Projeto Tipitamba: transformando paisagens e compartilhando conhecimento na Amazônia

Na Região Amazônica, a agricultura familiar pratica tradicionalmente o sistema de derruba-e-queima, uma prática questionada pelas perdas em nutrientes, emissões de gases nocivos à atmosfera, riscos de incêndios e avanço do desmatamento. Assim, os níveis de sustentabilidade decrescem na medida em que...

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Auteurs principaux: Kato, Osvaldo Ryohei, Borges, Anna Christina M. Roffé, Azevedo, Célia Maria B. Calandrini de, Aragão, Debora Veiga, Matos, Grimoaldo Bandeira de, Matos, Lucilda Maria Sousa de, Shimizu, Maurício Kadooka, Vasconcelos, Steel Silva, Sá, Tatiana Deane de Abreu
Format: Texto
Langue:Portuguese
Publié: 2020
Sujets:
Accès en ligne:http://hdl.handle.net/11362/45600
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Résumé:Na Região Amazônica, a agricultura familiar pratica tradicionalmente o sistema de derruba-e-queima, uma prática questionada pelas perdas em nutrientes, emissões de gases nocivos à atmosfera, riscos de incêndios e avanço do desmatamento. Assim, os níveis de sustentabilidade decrescem na medida em que as queimadas se repetem e o tempo de pousio é reduzido. A tecnologia desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental (Sistema Tipitamba) propõe substituição deste método tradicional pelo sistema de corte-e-trituração. A tecnologia influencia favoravelmente as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo, além do que a adoção permite também usufruir os serviços ambientais associados à presença da vegetação secundária em pousio (capoeira) que inclui melhoria no balanço e captura de carbono, transporte de água para a atmosfera, proteção à lixiviação e restauração ecológica. O preparo de área sem o uso do fogo, associado ao enriquecimento de capoeira e a sistemas agroflorestais, resgata a sustentabilidade econômica, social e ecológica da produção na unidade familiar rural amazônica. O presente estudo analisa o caso dos investimentos no Sistema Tipitamba à luz da abordagem cepalina do Big Push para a Sustentabilidade.