Balanço Preliminar das Economias da América Latina e do Caribe 2020. Resumo executivo

Antes da pandemia, a região já mostrava baixo crescimento econômico: em média 0,3% no sexênio 2014-2019, e especificamente em 2019 uma taxa de crescimento de 0,1%. Com a chegada da pandemia, se somaram ao baixo crescimento econômico os choques externos negativos e a necessidade de implementar polít...

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Otros Autores: NU. CEPAL
Formato: Texto
Lenguaje:Portuguese
Publicado: CEPAL 2021
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Acceso en línea:http://hdl.handle.net/11362/46606
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Sumario:Antes da pandemia, a região já mostrava baixo crescimento econômico: em média 0,3% no sexênio 2014-2019, e especificamente em 2019 uma taxa de crescimento de 0,1%. Com a chegada da pandemia, se somaram ao baixo crescimento econômico os choques externos negativos e a necessidade de implementar políticas de confinamento, distanciamento físico e encerramento de atividades produtivas, fazendo com que a emergência sanitária se materializasse na pior crise econômica, social e produtiva que a região viveu nos últimos 120 anos e numa queda de 7,7% do PIB regional. Essa contração da atividade econômica foi acompanhada de um aumento significativo da taxa de desocupação, que se prevê em torno de 10,7%, uma queda profunda da participação no mercado de trabalho e um aumento considerável da pobreza e da desigualdade. Espera-se uma recuperação da taxa de crescimento da economia mundial de cerca de 5,2% em 2021. Contudo, estas projeções deverão ser revisadas se, entre otros fatores, os processos de distribuição de vacinas e de inoculação forem mais lentos do que esperado, em particular nas economias emergentes. Para as economias desenvolvidas projeta-se uma taxa de crescimento de 3,9% em 2021, o que implica que, em média, estas economias não alcançariam no próximo ano os níveis de PIB registrados antes da crise. Para 2021, prevê-se um crescimento de 3,6% nos Estados Unidos e de 5,1% na zona do euro. Nas economias emergentes e em desenvolvimento, espera-se um crescimento de 6% em 2021, liderado principalmente pela China (que cresceria 8,1%), devido ao dinamismo do setor imobiliário, impulsionado pelos gastos fiscais em investimento e infraestrutura, e à recuperação do setor externo a partir do segundo trimestre. Se excluirmos a China do grupo de economias emergentes e em desenvolvimento, a projeção para 2021 é de 5%, um aumento que tampouco bastaria para recuperar o nível de atividade anterior à pandemia neste grupo de economias.