Paris como geossímbolo e traumascape: Discussão a propósito dos atentados terroristas ocorridos em novembro de 2015

Os ataques terroristas que ocorreram em Paris, em novembro de 2015, inserem-se numa estratégia de agressão a lugares com relevância global. Para além dos danos diretos, esses ataques tiram partido da rápida difusão das imagens, com efeitos que ultrapassam os espaços atingidos, criando um ambiente tr...

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Detalles Bibliográficos
Autor principal: Fernandes, Joao Luís Jesus
Formato: text (article)
Lenguaje:por
Publicado: 2016
Acceso en línea:https://dialnet.unirioja.es/servlet/oaiart?codigo=5401481
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Sumario:Os ataques terroristas que ocorreram em Paris, em novembro de 2015, inserem-se numa estratégia de agressão a lugares com relevância global. Para além dos danos diretos, esses ataques tiram partido da rápida difusão das imagens, com efeitos que ultrapassam os espaços atingidos, criando um ambiente transnacional de medoe insegurança. Nesse sentido, Paris é um alvo vulnerável – porque representa os valores que o terrorismo quer agora atingir, mas também porque se trata de uma cidade com projeção internacional, como simbolicamente se demonstra pela forma como o seu principal ícone - a Torre Eiffel, é encenado e deslocalizado em diferentes lugares do mundo. Pela condenação geral do terrorismo, mas também pela filiação a essa cidade global, os ataques geraram uma rede extensa e alargada de solidariedade.Palavras-chave: cidade, terrorismo, ícone, geossímbolo.