Duas ou três coisas sobre José Carlos Rodrigues
Encontrei Zé Carlos Rodrigues pela primeira vez em 1972, talvez 73, numa ala do Museu Nacional na qual eu tinha um excelente gabinete de trabalho. Nele, entrava-se por uma porta de correr e logo se via uma pequena mesa de reunião, uma velha pia de mão e minha grande e pesada mesa de trabalho em cujo...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/01491291b60f4a17bb0a4e5cc5e0d6b4 |
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Sumario: | Encontrei Zé Carlos Rodrigues pela primeira vez em 1972, talvez 73, numa ala do Museu Nacional na qual eu tinha um excelente gabinete de trabalho. Nele, entrava-se por uma porta de correr e logo se via uma pequena mesa de reunião, uma velha pia de mão e minha grande e pesada mesa de trabalho em cujo canto, ladeando uma estante, repousava num criado-mudo minha máquina de escrever. Do lado esquerdo da minha mesa, abria-se uma enorme janela pela qual entrava luz e ar puro. Sentado na mesa, com aquela sensação fantasiosa, mas básica de controle, eu via uma grossa parede emoldurada por uma austera estante de ferro onde dormiam dezenas de livros de antropologia social. |
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