Overeducation e undereducation no Brasil: incidência e retornos

Nos países desenvolvidos, a literatura acerca da sobreeducação encontra-se em expansão. Há vários autores preocupados com a existência de diferenças entre os requisitos educacionais das ocupações e a escolaridade possuída pelos indivíduos e os seus efeitos. O objetivo deste artigo é acrescentar evi...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Maria Dolores Montoya Diaz, Luciano Machado
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 2008
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/01a7383be2fb475ebd856ab9e26af713
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
id oai:doaj.org-article:01a7383be2fb475ebd856ab9e26af713
record_format dspace
spelling oai:doaj.org-article:01a7383be2fb475ebd856ab9e26af7132021-11-24T16:05:52Z Overeducation e undereducation no Brasil: incidência e retornos 0101-41611980-5357https://doaj.org/article/01a7383be2fb475ebd856ab9e26af7132008-09-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/35946https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 Nos países desenvolvidos, a literatura acerca da sobreeducação encontra-se em expansão. Há vários autores preocupados com a existência de diferenças entre os requisitos educacionais das ocupações e a escolaridade possuída pelos indivíduos e os seus efeitos. O objetivo deste artigo é acrescentar evidências a essa literatura, avaliando a incidência e os retornos da sobreeducação e da subeducação no Brasil, nas Grandes Regiões e no Estado de São Paulo. Também foram analisadas as diferenças por gênero e por grande grupo ocupacional. Foram utilizados dados do Censo de 2000 e da Classificação Brasileira das Ocupações de 2002. Entre as regiões, os níveis de adequação oscilaram entre 25% e 31% e os de sobreeducação entre 14% e 19%. A região Sudeste apresentou a maior taxa de adequação e a região Sul a maior taxa de sobreeducação. O Nordeste apresentou a mais alta subeducação, sendo que quase 60% dos trabalhadores encontravam-se nesta condição. Relativamente aos retornos, a comparação entre os resultados de homens e mulheres evidenciou que o retorno de ser sobreeducada era de 13,9%, enquanto o de ser sobreeducado era de 12,1%. Verificamos, também, no caso dos homens, que o retorno da sobreeducação é maior nas regiões Centro-Oeste (12,7%) e Sudeste (12,4%). No caso das mulheres, constatamos que as duas regiões de maior dinamismo econômico - Sudeste e Sul - apresentaram menores retornos da sobreeducação (13,6% e 12,1%, respectivamente). Maria Dolores Montoya DiazLuciano MachadoUniversidade de São Pauloarticlesobreeducaçãosubeducaçãoeconomia da educaçãoBrasilEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 38, Iss 3 (2008)
institution DOAJ
collection DOAJ
language EN
PT
topic sobreeducação
subeducação
economia da educação
Brasil
Economics as a science
HB71-74
spellingShingle sobreeducação
subeducação
economia da educação
Brasil
Economics as a science
HB71-74
Maria Dolores Montoya Diaz
Luciano Machado
Overeducation e undereducation no Brasil: incidência e retornos
description Nos países desenvolvidos, a literatura acerca da sobreeducação encontra-se em expansão. Há vários autores preocupados com a existência de diferenças entre os requisitos educacionais das ocupações e a escolaridade possuída pelos indivíduos e os seus efeitos. O objetivo deste artigo é acrescentar evidências a essa literatura, avaliando a incidência e os retornos da sobreeducação e da subeducação no Brasil, nas Grandes Regiões e no Estado de São Paulo. Também foram analisadas as diferenças por gênero e por grande grupo ocupacional. Foram utilizados dados do Censo de 2000 e da Classificação Brasileira das Ocupações de 2002. Entre as regiões, os níveis de adequação oscilaram entre 25% e 31% e os de sobreeducação entre 14% e 19%. A região Sudeste apresentou a maior taxa de adequação e a região Sul a maior taxa de sobreeducação. O Nordeste apresentou a mais alta subeducação, sendo que quase 60% dos trabalhadores encontravam-se nesta condição. Relativamente aos retornos, a comparação entre os resultados de homens e mulheres evidenciou que o retorno de ser sobreeducada era de 13,9%, enquanto o de ser sobreeducado era de 12,1%. Verificamos, também, no caso dos homens, que o retorno da sobreeducação é maior nas regiões Centro-Oeste (12,7%) e Sudeste (12,4%). No caso das mulheres, constatamos que as duas regiões de maior dinamismo econômico - Sudeste e Sul - apresentaram menores retornos da sobreeducação (13,6% e 12,1%, respectivamente).
format article
author Maria Dolores Montoya Diaz
Luciano Machado
author_facet Maria Dolores Montoya Diaz
Luciano Machado
author_sort Maria Dolores Montoya Diaz
title Overeducation e undereducation no Brasil: incidência e retornos
title_short Overeducation e undereducation no Brasil: incidência e retornos
title_full Overeducation e undereducation no Brasil: incidência e retornos
title_fullStr Overeducation e undereducation no Brasil: incidência e retornos
title_full_unstemmed Overeducation e undereducation no Brasil: incidência e retornos
title_sort overeducation e undereducation no brasil: incidência e retornos
publisher Universidade de São Paulo
publishDate 2008
url https://doaj.org/article/01a7383be2fb475ebd856ab9e26af713
work_keys_str_mv AT mariadoloresmontoyadiaz overeducationeundereducationnobrasilincidenciaeretornos
AT lucianomachado overeducationeundereducationnobrasilincidenciaeretornos
_version_ 1718414852819517440