Experiências de educação para a saúde com consumidores de substâncias psicoativas

Introdução: A educação popular em saúde consiste numa práxis político-pedagógica que visa a construção de processos educativos não convencionais através da valorização das experiências e do conhecimento da comunidade.  Objetivos: Descrever a experiência de condução de um grupo de educação para a...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Ilda Fernandes, Carlon Washington Pinheiro, Sara Câmara Tavares, Karla Maria Rolim, Firmina Albuquerque, Luisa Andrade, Rejane Milliones
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Politécnico de Viseu 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/01dfe35d21524be081e5da507eeb3e21
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Sumario:Introdução: A educação popular em saúde consiste numa práxis político-pedagógica que visa a construção de processos educativos não convencionais através da valorização das experiências e do conhecimento da comunidade.  Objetivos: Descrever a experiência de condução de um grupo de educação para a saúde, tendo como alvo os consumidores com uso problemático de drogas.  Métodos: Estudo descritivo, com abordagem qualitativa, do tipo relato de experiência, realizado num Centro de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas, localizado na regional II do município de Fortaleza, no estado do Ceará-Brazil. O período de realização das atividades ocorreu durante o mês de março de 2019. Participaram no estudo oito pessoas, selecionadas por conveniência. Os procedimentos de educação/investigação grupal integraram quatro (4) momentos: o primeiro de apresentação, o segundo momento de problematização sobre o tema escolhido. O terceiro momento designado de chuva de ideias, promove novas reflexões, seja por meio dos mediadores, seja dos participantes. O quarto momento é o de avaliação da atividade proposta e a escolha do próximo tema.  Resultados: O temas abordados contemplaram: conceito de saúde, utilizando as representações por meio de pinturas, um jogo de mitos sobre Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST’S) e a comemoração do dia internacional da mulher, por meio da exibição de um documentário. As metodologias ativas proporcionam um maior grau de participação e autonomia, favorecendo a aprendizagem.  Conclusões: A educação para a saúde, ao adotar metodologias ativas e efectivas, promove o desenvolvimento cognitivo, psicossocial e interpessoal e a modificação de atitudes e comportamentos, que se querem adequadas à promoção e ou manutenção da saúde.