Conservadorismo contábil e o custo do crédito bancário no Brasil

Esta pesquisa investiga se a adoção de práticas contábeis conservadoras leva à redução no custo do crédito bancário das empresas no Brasil. O estudo se baseia em uma amostra de 1.300 empresas e de 813 mil contratos de crédito, no período de 2000 a 2009. São utilizados modelos que associam o custo do...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Giovani Antonio Silva Brito, Eliseu Martins
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: FUCAPE Business School 2013
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/033b5efc2e4140bd8d5ea49135e236aa
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Sumario:Esta pesquisa investiga se a adoção de práticas contábeis conservadoras leva à redução no custo do crédito bancário das empresas no Brasil. O estudo se baseia em uma amostra de 1.300 empresas e de 813 mil contratos de crédito, no período de 2000 a 2009. São utilizados modelos que associam o custo do crédito a medidas de conservadorismo e a um conjunto de variáveis de controle. Não foram obtidas evidências de relação estatisticamente significante entre as medidas de conservadorismo e as taxas de juros das operações crédito, confirmandose a hipótese de pesquisa. O ambiente institucional brasileiro de fraca proteção legal dos credores e de baixa demanda por qualidade da informação contábil restringe os benefícios gerados pelo conservadorismo e faz com que os credores não estimulem a adoção de práticas conservadoras pelas empresas, por meio da redução nas taxas de juros. Como as empresas não percebem benefícios associados ao reporte de números conservadores, a utilização de tais práticas é restrita no Brasil.