Ensino de Geografia, interação e autoria: possibilidades para compreender a dinâmica espaciotemporal do campo brasileiro
O espaço geográfico é a arena por excelência de ações e contradições humanas, sendo, igualmente, a esfera material de coexistência de múltiplas temporalidades. A compreensão geográfica, com efeito, demanda uma contínua articulação entre o espaço e o tempo, entre as formas geográficas e os processos...
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Instituto Federal de São Paulo
2016
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oai:doaj.org-article:035d59de69534b9a809720fce1afc1392021-12-02T15:16:54ZEnsino de Geografia, interação e autoria: possibilidades para compreender a dinâmica espaciotemporal do campo brasileiro2447-8288https://doaj.org/article/035d59de69534b9a809720fce1afc1392016-12-01T00:00:00Zhttps://itp.ifsp.edu.br/ojs/index.php/RIFP/article/view/484https://doaj.org/toc/2447-8288O espaço geográfico é a arena por excelência de ações e contradições humanas, sendo, igualmente, a esfera material de coexistência de múltiplas temporalidades. A compreensão geográfica, com efeito, demanda uma contínua articulação entre o espaço e o tempo, entre as formas geográficas e os processos de ações humanas. Contudo, o ensino de Geografia, como um produto histórico da ciência geográfica, parece ainda, muitas vezes, pautar-se por didáticas alicerçadas em práticas pedagógicas fragmentadas, ancoradas em métodos descritivos, que não abarcam o todo e obstaculizam a compreensão do espaço geográfico. Este artigo, então, objetiva compartilhar construções didáticas que abarquem a totalidade geográfica e dimensionem a compreensão do espaço e o tempo, no ensino de Geografia, como entidades indissociáveis, estabelecendo como foco de análise as contemporâneas transformações no espaço agrário brasileiro, condicionadas estas por avanços tecnológicos, produtivos e científicos. Para tanto, elenca-se que o espaço geográfico pode ser estudado na escola através de metodologias ativas, diversificadas e que oportunizem a autoria dos alunos. Nesse sentido, a teoria piagetiana não deve ser pensada como um manual didático, mas enquanto uma base teórica na meta de construção do conhecimento geográfico, cuja intenção é proporcionar momentos de autoria discente, ancorada continuamente em ação e reflexão.Bruno Nunes BatistaMarcos Ireneu KlausbergerInstituto Federal de São PauloarticleTheory and practice of educationLB5-3640ENESPTRevista Internacional de Formação de Professores, Vol 2, Iss 4 (2016) |
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O espaço geográfico é a arena por excelência de ações e contradições humanas, sendo, igualmente, a esfera material de coexistência de múltiplas temporalidades. A compreensão geográfica, com efeito, demanda uma contínua articulação entre o espaço e o tempo, entre as formas geográficas e os processos de ações humanas. Contudo, o ensino de Geografia, como um produto histórico da ciência geográfica, parece ainda, muitas vezes, pautar-se por didáticas alicerçadas em práticas pedagógicas fragmentadas, ancoradas em métodos descritivos, que não abarcam o todo e obstaculizam a compreensão do espaço geográfico. Este artigo, então, objetiva compartilhar construções didáticas que abarquem a totalidade geográfica e dimensionem a compreensão do espaço e o tempo, no ensino de Geografia, como entidades indissociáveis, estabelecendo como foco de análise as contemporâneas transformações no espaço agrário brasileiro, condicionadas estas por avanços tecnológicos, produtivos e científicos. Para tanto, elenca-se que o espaço geográfico pode ser estudado na escola através de metodologias ativas, diversificadas e que oportunizem a autoria dos alunos. Nesse sentido, a teoria piagetiana não deve ser pensada como um manual didático, mas enquanto uma base teórica na meta de construção do conhecimento geográfico, cuja intenção é proporcionar momentos de autoria discente, ancorada continuamente em ação e reflexão. |
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