Intoxicações agudas: percepções e práticas de profissionais atuantes em serviços de urgência e emergência hospitalar
Objetivo: Avaliar as percepções e práticas de profissionais de saúde atuantes nos serviços de emergência hospitalar da rede pública e privada de São Luís, Maranhão, acerca de diferentes aspectos das intoxicações agudas. Método: Tratou-se de um estudo com abordagem quali-quantitativa, realizado por m...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/04902440e9164caa815359ac84a7bd16 |
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Sumario: | Objetivo: Avaliar as percepções e práticas de profissionais de saúde atuantes nos serviços de emergência hospitalar da rede pública e privada de São Luís, Maranhão, acerca de diferentes aspectos das intoxicações agudas. Método: Tratou-se de um estudo com abordagem quali-quantitativa, realizado por meio de entrevistas individuas semiestruturadas. Para otimizar a coleta e o registro dos dados, um roteiro de entrevista contendo 24 questões relacionadas ao perfil do paciente, conhecimento técnico e práticas relacionadas às intoxicações agudas foi desenvolvido e utilizado pelos pesquisadores. A coleta de dados foi realizada no período de outubro de 2011 a abril de 2012. O conteúdo registrado no formulário, produto das entrevistas semiestruturadas, foi analisado por meio de técnicas da Análise de Conteúdo. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário da Universidade Federal do Maranhão, sob o parecer 252/11. Resultados: Foram entrevistados 96 profissionais. A idade média dos participantes foi 36 anos. O tempo médio de trabalho dos profissionais nos hospitais foi 5-6 anos e 66,6% (n=64) eram do sexo feminino. Cinquenta e seis participantes (58,3%) não souberam conceituar o termo intoxicação ("intoxicação é um desconforto respiratório"). Sessenta e quatro participantes (66,6%) citaram como exemplos de agentes tóxicos apenas os medicamentos, os alimentos, os agrotóxicos e os produtos de limpeza. Setenta e dois participantes (75%) demonstraram limitado conhecimento acerca da identificação de síndromes tóxicas ou da importância do histórico do caso. Em relação às medidas de tratamento, 78,1% dos participantes (n=75) relatou apenas o uso de carvão ativado e a lavagem gástrica (“Primeiramente faz-se uma lavagem gástrica e se necessário utiliza-se o carvão ativado”). Conclusão: Os participantes demonstraram diversas fragilidades relacionadas ao conhecimento técnico e às práticas necessárias para a adequada assistência ao paciente intoxicado.
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