Análise de Custo-Efetividade da Idade de Início do Rastreamento Mamográfico

O objetivo deste estudo foi realizar uma análise de custo-efetividade do rastreamento mamográfico em mulheres brasileiras, por meio de um modelo estocástico, a Cadeia de Markov. A progressão da doença foi estimada para uma coorte hipotética de 100 mil mulheres, em três cenários distintos, tendo com...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Antonio Augusto de Freitas Peregrino, Cid Manso de Mello Vianna, Rosângela Caetano, Gabriela Bittencourt Gonzalez Mosegui, Carlos Eduardo Veloso de Almeida, Samara Cristina Ferreira Machado
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2010
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/04dff33b6e33498d835fd26aca659fd1
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Descripción
Sumario:O objetivo deste estudo foi realizar uma análise de custo-efetividade do rastreamento mamográfico em mulheres brasileiras, por meio de um modelo estocástico, a Cadeia de Markov. A progressão da doença foi estimada para uma coorte hipotética de 100 mil mulheres, em três cenários distintos, tendo como linha de base a evolução do câncer de mama baseada na história natural da doença: (1) a intervenção mamográfica bianual dos 50 anos até os 69 anos; (2) o rastreamento mamográfico anual a partir dos 40 anos; e (3) a extensão do cenário 1 até os 80 anos. Os custos dos cenários modelados variaram desde R$ 2.969.730,14 para a história natural até R$ 14.660.725,79 para um rastreamento anual iniciado aos 40 anos. A efetividade do rastreamento no cenário 2 (40 anos) foi de 35,07 anos de vida ganha, equivalentes a 9.400 anos a mais de vida ganha quando comparado com o cenário 1 (50 anos), com uma efetividade de 34,96 anos de vida ganha, na coorte modelada de 100 mil mulheres. A efetividade incremental é maior no cenário 1 quando comparada com a história natural da doença. O custo-efetividade incremental da estratégia do cenário 1 foi de R$ 31.111.152,83 e no cenário 2, R$ 52.910.841,55. Os resultados mostraram que a estratégia com a melhor relação custo-efetividade incremental, de acordo com os valores alocados, foi a do cenário 1, rastreamento bianual entre os 50 e 69 anos.