Matemática difícil: discursos, muros e monstros
Esta pesquisa apresenta um recorte de uma dissertação que perpassa por caminhos consonantes à Filosofia da Diferença, buscando a interseção desse plano de imanência com o plano da Educação Matemática. Utilizou-se para isso, principalmente as considerações teóricas de Foucault (2008, 2013), além de o...
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Autores principales: | , |
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Formato: | article |
Lenguaje: | PT |
Publicado: |
Universidade do Estado de Santa Catarina
2020
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/0576c14c09d04672adac4bce91054d42 |
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Sumario: | Esta pesquisa apresenta um recorte de uma dissertação que perpassa por caminhos consonantes à Filosofia da Diferença, buscando a interseção desse plano de imanência com o plano da Educação Matemática. Utilizou-se para isso, principalmente as considerações teóricas de Foucault (2008, 2013), além de outros autores buscando por meio deles dialogar com a Educação Matemática. Como método de pesquisa utilizamos a cartografia da subjetividade, fazendo uso de mapas narrativos composto por entrevistas e desenhos, realizadas com dois professores de matemática e dois alunos do ensino fundamental anos finais. Objetivando uma abordagem pelos discursos habituais sobre a dificuldade em matemática, revelando a existência de um muro fictício que separa professores e alunos sobre as considerações sobre a disciplina, diante da consolidação de verdades e tramas que envolvem o ensinar e aprender, nessa dinâmica social produtora de saberes, poderes, discursos e verdades. Resultados que reforçaram como as considerações discursivas estão fortemente imbricadas em relação a matemática, produzindo muros e monstros que precisam ser reconsiderados.
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