Tratamento Cirúrgico do Câncer de Esôfago

Este estudo tem como objetivo analisar os resultados do tratamento cirúrgico do câncer de esôfago na Seção de Cirurgia Abdominopélvica do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários de 93 pacientes portadores de câncer de esôfago, submetidos à esofagect...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Carlos Eduardo Pinto, Jurandir Almeida Dias, Eduardo Amaral Moura Sá, Audrey Tieko Tsunoda, Rodrigo Nascimento Pinheiro
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2007
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/05bbbf0c4cc34d66857de4703bb222a0
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spelling oai:doaj.org-article:05bbbf0c4cc34d66857de4703bb222a02021-11-29T20:24:52ZTratamento Cirúrgico do Câncer de Esôfago10.32635/2176-9745.RBC.2007v53n4.17760034-71162176-9745https://doaj.org/article/05bbbf0c4cc34d66857de4703bb222a02007-12-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/1776https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Este estudo tem como objetivo analisar os resultados do tratamento cirúrgico do câncer de esôfago na Seção de Cirurgia Abdominopélvica do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Foram analisados, retrospectivamente, os prontuários de 93 pacientes portadores de câncer de esôfago, submetidos à esofagectomia no INCA entre janeiro de 1997 e dezembro de 2005 (período no qual organizou-se o Grupo de Esôfago). Os principais parâmetros avaliados no estudo foram: tempo de internação hospitalar, percentual de morbidade operatória e percentual de mortalidade operatória. Em relação aos resultados, a mediana de idade foi de 57 anos (25 anos - 85 anos), sendo 71 pacientes do sexo masculino e 22 pacientes do sexo feminino. A mediana do tempo de internação foi de 20 dias. O percentual de complicação operatória foi de 61% e a mortalidade operatória foi de 7%. Após a avaliação dos resultados e revisão da literatura, pode-se concluir que a esofagectomia por câncer de esôfago, apesar de apresentar elevada morbidade operatória, permanece como o tratamento-padrão para pacientes com doença ressecável e sem contra-indicação clínica; e que a redução da mortalidade operatória com a esofagectomia, atualmente observada, decorre de uma melhor seleção de pacientes para os quais é indicada a cirurgia, além de maior nível de especialização da equipe cirúrgica e atenção voltada para os cuidados per e pós-operatórios. Carlos Eduardo PintoJurandir Almeida DiasEduardo Amaral Moura SáAudrey Tieko TsunodaRodrigo Nascimento PinheiroInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleCâncer de esôfagoEsofagectomiaMorbimortalidade operatóriaNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 53, Iss 4 (2007)
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Tratamento Cirúrgico do Câncer de Esôfago
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