Candida Oral como Fator Agravante da Mucosite Radioinduzida

Introdução: O tratamento antineoplásico provoca algumas sequelas indesejáveis no paciente com câncer de cabeça e pescoço. Muitas vezes, o surgimento de manifestações clínicas graves, como as mucosites, obriga a interrupção temporária do tratamento, diminuindo a qualidade de vida do paciente e aument...

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Autores principales: Cristiane Araújo Simões, Jurema Freire Lisboa de Castro, Claudia Cazal
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2011
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/07f1d568a95d462682563c42e4bb3036
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spelling oai:doaj.org-article:07f1d568a95d462682563c42e4bb30362021-11-29T20:17:30ZCandida Oral como Fator Agravante da Mucosite Radioinduzida10.32635/2176-9745.RBC.2011v57n1.6810034-71162176-9745https://doaj.org/article/07f1d568a95d462682563c42e4bb30362011-03-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/681https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745Introdução: O tratamento antineoplásico provoca algumas sequelas indesejáveis no paciente com câncer de cabeça e pescoço. Muitas vezes, o surgimento de manifestações clínicas graves, como as mucosites, obriga a interrupção temporária do tratamento, diminuindo a qualidade de vida do paciente e aumentando os custos do seu internamento. É possível que a mucosite oral induzida pela irradiação e quimioterapia seja agravada por infecções fúngicas oportunistas que a torna mais resistente aos tratamentos convencionais. Objetivos: Este trabalho tem como objetivos identificar a presença de espécies de Candida e analisar a possibilidade deste fungo atuar como fator agravante da mucosite em pacientes portadores de câncer de cabeça e pescoço, os quais estejam sendo submetidos ao tratamento antineoplásico. Método: Os pacientes foram selecionados de modo consecutivo no Hospital do Câncer de Pernambuco no período compreendido entre outubro de 2008 a abril de 2009. A prevalência de Candida sp foi mensurada através da análise de raspados citológicos dos pacientes com mucosite oral. A presença do fungo foi correlacionada com o grau de severidade das lesões de mucosite. Resultados: Os resultados mostraram uma associação positiva entre a colonização fúngica e as lesões mais severas (graus III e IV). Conclusão: Os resultados apresentados podem contribuir para a resolução de mucosites não convencionais, as quais não respondem ao tratamento usual.   Cristiane Araújo SimõesJurema Freire Lisboa de CastroClaudia CazalInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleNeoplasias de Cabeça e PescoçoTerapiaComplicaçõesMucositeCandidaQualidade de VidaNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 57, Iss 1 (2011)
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