Desenvolvimento Social e Mortalidade por Câncer de Cólon e Reto no Brasil, 1996-2013

Introdução: A mortalidade por câncer colorretal associa-se ao desenvolvimento social. Objetivos: Descrever tendência temporal da mortalidade por câncer colorretal e associá-la ao desenvolvimento social no Brasil. Método: Estudo ecológico com dados de óbitos por câncer colorretal entre 1996 e 2013,...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Viviane Gomes Parreira Dutra, Raphael Mendonça Guimarães
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/0888b625de2d4a6e9a9fdebfbfe5380c
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Introdução: A mortalidade por câncer colorretal associa-se ao desenvolvimento social. Objetivos: Descrever tendência temporal da mortalidade por câncer colorretal e associá-la ao desenvolvimento social no Brasil. Método: Estudo ecológico com dados de óbitos por câncer colorretal entre 1996 e 2013, e dados censitários de 2000 e 2010 sobre indicadores sociais (índice de Gini, razão de renda, grau de urbanização e índice de desenvolvimento humano). Calculou-se taxa de mortalidade padronizada por faixa quinquenal e realizada a modelagem por regressão polinomial, determinando se há mudança percentual anual (APC). Foram selecionados municípios com mais de 100 mil habitantes, caracterizados pelo nível de  desenvolvimento em bom/ruim através de análise de cluster com indicadores sociais, e comparadas as taxas de mortalidade de cada grupo, utilizando teste ANOVA e correlações através do coeficiente de Pearson. Resultados: Há tendência crescente de mortalidade no Brasil e regiões. A APC de mortalidade para o sexo masculino no Norte (APC=5,41, IC 95% 4,85-5,96) e Nordeste (APC=5,41, IC 95% 4,04-5,78) foi maior que no Sul (APC=1,86, IC 95% 1,49-2,24) e Sudeste (APC= 1,56, IC 95% 1,34-1,79). A taxa de mortalidade para populações com bom desenvolvimento foi maior que no grupo com pior desenvolvimento (p=0,02). A taxa é diretamente proporcional ao IDH (r=0,39, p<0,05) e urbanização (r=0,37, p<0,05), e inversamente proporcional aos indicadores de desigualdade (r=-0,40, p<0,05). Conclusão: Observou-se tendência temporal crescente por câncer de cólon no Brasil, e associação positiva entre a magnitude das taxas e o nível de desenvolvimento local.