Disciplina, resistências e o trabalho em orquestras sinfônicas

Este artigo é um ensaio busca analisar relações entre as orquestras sinfônicas e a disciplina por meio dos estudos de Michel Foucault. A ideia central é que orquestras sinfônicas materializam práticas de produção de uma racionalidade pautada em docilidade política, produtividade e corpos disciplinad...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Eric Campos Alvarenga, Paulo de Tarso Ribeiro de Oliveira, Flávia Cristina Silveira Lemos
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/0a0809e682af43f8a5c14a40f47c873a
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Descripción
Sumario:Este artigo é um ensaio busca analisar relações entre as orquestras sinfônicas e a disciplina por meio dos estudos de Michel Foucault. A ideia central é que orquestras sinfônicas materializam práticas de produção de uma racionalidade pautada em docilidade política, produtividade e corpos disciplinados para um trabalho meticuloso da música com atenção detalhada. Trata-se de texto teórico e analítico, baseado em alguns operadores analíticos de Michel Foucault. O artigo é resultante de uma pesquisa maior finalizada, na Pós-Graduação em Psicologia. É possível afirmar que a música orquestral é uma maneira de inventar no trabalho e, simultaneamente, de resistir às disciplinas docilizadoras, em termos de um campo dinâmico de forças múltiplas de saberes e poderes. Só há disciplina quando temos liberdade concomitantemente.