Lesão renal aguda em pacientes críticos: perfil clínico e relação com processos infecciosos graves
Estabelecer um perfil clínico dos pacientes que desenvolveram lesão renal aguda durante a internação na unidade de terapia intensiva e a relação desta com processos infecciosos graves. Estudo observacional transversal, realizado na unidade de terapia intensiva do Hospital Municipal São José. Foram...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2020
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Acceso en línea: | https://doaj.org/article/0ace8415f2ef44668cbfef3fc3e7a367 |
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Sumario: | Estabelecer um perfil clínico dos pacientes que desenvolveram lesão renal aguda durante a internação na unidade de terapia intensiva e a relação desta com processos infecciosos graves. Estudo observacional transversal, realizado na unidade de terapia intensiva do Hospital Municipal São José. Foram incluídos todos os pacientes maiores de 18 anos internados durante o período de maio a setembro de 2015. Pacientes que apresentaram lesão renal prévia e período de internação menor do que 48 horas foram excluídos. Foram coletados dados referentes aos fatores de risco para desenvolvimento de lesão renal, escores de gravidade de pacientes críticos, terapia antibacteriana administrada e classificação da lesão renal quando presente. A coleta de dados foi realizada nos prontuários eletrônicos dos pacientes. Foram incluídos 37 pacientes, com idade média de 46,6 anos, sendo 26 homens. Os fatores de risco mais encontrados foram hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus. As médias dos escores SAPS 3 foram de, respectivamente, 67,20 e 61,89 para pacientes com e sem lesão renal aguda e as do SOFA foram de 9,80 e 6,94. O grupo acometido por lesão renal aguda apresentou proporcionalmente maior número de casos de sepse e mais associações de antibacterianos nefrotóxicos como tratamento. Dentre os pacientes com lesão renal aguda, a maioria apresentou perturbações renais significativas Segundo a classificação de AKIN. Pacientes que receberam maior número de combinações de antibacterianos e sofreram episódios sépticos possivelmente são mais vulneráveis ao desenvolvimento de lesão renal aguda.
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