Pacientes com Câncer Avançado: o Acesso aos Opioides e demais Medicamentos para Controle da Dor

Introdução: A dor é o sintoma mais frequente e grave vivenciado pelos pacientes com câncer, acarretando sofrimento e incapacidades. Objetivo: Descrever a percepção dos familiares de pacientes com câncer avançado quanto às dificuldades no acesso aos opioides e a outros medicamentos para dor. Método:...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Francine Rosa Portela, Celina Maria Modena
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2018
Materias:
Dor
Acceso en línea:https://doaj.org/article/0b590280db8e45c4945daf4dcf996c77
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Descripción
Sumario:Introdução: A dor é o sintoma mais frequente e grave vivenciado pelos pacientes com câncer, acarretando sofrimento e incapacidades. Objetivo: Descrever a percepção dos familiares de pacientes com câncer avançado quanto às dificuldades no acesso aos opioides e a outros medicamentos para dor. Método: A pesquisa se insere na perspectiva da abordagem qualitativa. Foram entrevistados 14 cuidadores informais, familiares das pessoas com diagnóstico de câncer em estágio avançado com potencial de finitude, sendo utilizadas entrevistas semiestruturadas. Resultados: Todos os participantes relataram comprar os medicamentos para dor; entre eles, os opioides e outros medicamentos para demais sintomas dos seus familiares com câncer avançado, impactando na renda familiar. O alívio do sofrimento severo relacionado à saúde deve ser prioritário, um imperativo ético que transversalize a assistência aos pacientes com câncer e demais adoecimentos que ameaçam ou limitam a vida. Conclusão: É necessário o avanço no Programa de Políticas Públicas para os pacientes com câncer, no qual seja prioritário o eficaz controle da dor, pautado na facilitação do acesso, na dispensação dos opioides e demais medicamentos para controle da dor. Contudo, a garantia do acesso deve ser alicerçada para a formação médica e avaliação eficaz, e adequada prescrição no controle da dor, de acordo com os recursos disponíveis. Somente desse modo, se intervirá no sofrimento, garantindo a equidade e a promoção da dignidade humana para os que vivenciam a dor.