A Família, a Criança e a Doença: uma Versão Psicanalítica

Esta dissertação teve como proposta investigar as alterações que ocorrem na dinâmica familiar diante do diagnóstico de câncer em crianças e as repercussões sobre os sujeitos envolvidos nesse processo. O suporte teórico da psicanálise que orientou a pesquisa se atualiza frente às diversas formas de...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Márcia Regina Lima Costa, Ruth Helena Pinto Cohen
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2010
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/0ba2feb671564edb8ccfd81385a06c87
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Descripción
Sumario:Esta dissertação teve como proposta investigar as alterações que ocorrem na dinâmica familiar diante do diagnóstico de câncer em crianças e as repercussões sobre os sujeitos envolvidos nesse processo. O suporte teórico da psicanálise que orientou a pesquisa se atualiza frente às diversas formas de mal-estar trazidas pelo advento da doença na criança e pelos paradigmas que inscrevem os laços sociais, na atualidade. A partir de uma contextualização do conceito de família, da antiguidade à hipermodernidade, consultamos o percurso freudiano, assinalado pelo momento sócio-histórico da modernidade, com seus limiares norteadores, entre eles a própria família como instituição capaz de determinar o futuro de seus membros. Com Lacan, pensamos o espaço familiar como um lugar importante na criação de laços sociais. Para concluir nossa pesquisa, realizamos um estudo de campo que versou sobre como as famílias, que enfrentavam as vicissitudes de um tratamento oncológico de uma criança, sofreram modificações na sua dinâmica. Buscamos extrair consequências teóricas e práticas das entrevistas realizadas com os familiares das crianças em tratamento quimioterápico. Esta e outras formas de intervenção nos permitiram ter acesso à possibilidade de testemunhar como cada membro das famílias, que fizeram parte de nosso estudo, buscaram e foram capazes de construir uma defesa frente ao real que se impunha como um indizível acontecimento.