Análise dos co-movimentos entre os mercados de capitais do Brasil e dos EUA

Neste artigo, a teoria de cópulas é utilizada para analisar os co-movimentos entre os mercados de capitais do Brasil e dos EUA. Na finalidade de implementação de uma estratégia de alocação de ativos é importante entender os eventos extremos - tanto os positivos (boom) como os negativos (crashes) - e...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Daniel Reed Bergmann, José Roberto Ferreira Savoia, Wesley Mendes-da-Silva, Mauri Aparecido de Oliveira, Wilson Toshiro Nakamura
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: FUCAPE Business School 2011
Materias:
co
Acceso en línea:https://doaj.org/article/0bab0735d2bc447fbee5eaf21e48296c
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Descripción
Sumario:Neste artigo, a teoria de cópulas é utilizada para analisar os co-movimentos entre os mercados de capitais do Brasil e dos EUA. Na finalidade de implementação de uma estratégia de alocação de ativos é importante entender os eventos extremos - tanto os positivos (boom) como os negativos (crashes) - e seus efeitos sobre os mercados. Os índices de mercado usados são o IBOVESPA e o S&P 500 cobrindo o período de 03/2001 a 04/2007. A aderência aos log-retornos das principais cópulas encontradas na literatura financeira é avaliada. Os seguintes critérios foram escolhidos: o Log-likelihod, o critério de informação de Akaike e o critério de informação bayesiano. Os resultados mostram que a cópula de Joe-Clayton simetrizada é a mais adequada para modelar a estrutura de dependência entre os log-retornos do IBOVESPA e os do S&P500. Este trabalho difere de alguns estudos já realizados [e.g. Mendes e Moretti(2005) e Canela e Collazo(2005)], pois leva em consideração a modelagem de cópulas dinâmicas introduzida por Patton (2006). Finalmente, através dos índices de dependência caudal ao longo do tempo, pode-se concluir que a ocorrência de eventos extremos negativos (crashes) no mercado norte americano tende a afetar mais o mercado brasileiro quando da comparação da ocorrência dos eventos extremos positivos (booms).