A importância da leitura na infância para a formação do sujeito leitor no contexto da realidade tecnológica digital

Este artigo aborda a importância da leitura na infância para a formação do jovem leitor, utilizando como ferramenta nesse processo as tecnologias digitais. Com a expansão da internet e o desenvolvimento de ferramentas e aplicativos, tem-se acesso a grande quantidade de textos e informações, o que p...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Caroline Kretzmann, Juliana Cristina Crespo Genaro, Karina Pacheco dos Santos Vander Broock
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (IFRS) 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/0ca831bfd8b14d54a100d030bee8074f
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Sumario:Este artigo aborda a importância da leitura na infância para a formação do jovem leitor, utilizando como ferramenta nesse processo as tecnologias digitais. Com a expansão da internet e o desenvolvimento de ferramentas e aplicativos, tem-se acesso a grande quantidade de textos e informações, o que pode permitir maior número de leituras. Mas isso não significa ler com mais qualidade, capacidade de análise e compreensão crítica. O Indicador de Alfabetismo Funcional (INAF) 2018 constatou que o brasileiro tem dificuldades para atingir o nível de proficiência em leitura e escrita. E o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA) 2018 divulgou que o brasileiro tem baixa proficiência em leitura comparado com estudantes de outros países. Esse contexto levou à investigação de como o ensino e a aprendizagem de leitura na infância são importantes para a formação do jovem leitor, utilizando as tecnologias digitais como ferramentas nesse processo. Para tanto, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, a partir da qual verificou-se que ler é uma atividade complexa de interação e produção de sentidos (SOLÉ, 1998; DELL’ISOLA, 2001; KOCH; ELIAS, 2006). E as estratégias que permitem a condução dessa prática precisam ser ensinadas, não sendo uma aquisição espontânea e individual. Assim, o cotidiano das crianças, inseridas ou não em processo escolar, precisa ser constituído por práticas de desenvolvimento dos multiletramentos, incluindo o digital (SOARES, 2002; RIBEIRO, 2006; XAVIER, 2011; COSCARELLI, 2017). Os nativos digitais apresentam certa facilidade com o uso de ferramentas tecnológicas, a partir das quais podem aperfeiçoar a leitura não apenas de signos linguísticos, mas também de recursos audiovisuais. Portanto, nos ambientes familiar e escolar, cabe o incentivo ao uso de programas, jogos e aplicativos de qualidade, com mediadores de leitura que conheçam e compreendam os recursos digitais, propiciando o uso construtivo por parte dos leitores em formação.