Esquemas iniciais desadaptativos em adultos brasileiros: revisão narrativa da literatura

O objetivo deste artigo foi identificar estudos produzidos no Brasil que tenham investigado esquemas iniciais desadaptativos em adultos. O delineamento foi qualitativo-exploratório, por meio de uma revisão narrativa da literatura, tendo como fontes estudos empíricos produzidos no Brasil publicados n...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: William Macedo Fiuza, Rossane Frizzo de Godoy
Formato: article
Lenguaje:PT
Publicado: Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC) 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/0da1fabd21d54d7dbc1e9951b3327cb8
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:O objetivo deste artigo foi identificar estudos produzidos no Brasil que tenham investigado esquemas iniciais desadaptativos em adultos. O delineamento foi qualitativo-exploratório, por meio de uma revisão narrativa da literatura, tendo como fontes estudos empíricos produzidos no Brasil publicados no período de 2010 à 2020, nas seguintes bases de dados: PsycINFO, BVS-PSI e o portal de periódicos da CAPES. Foram selecionados 16 artigos que investigaram a relação dos EID’s com os seguintes grupos: homens e mulheres, pais, mães e habilidades sociais educativas, universitários e empatia, sintomas depressivos, ansiosos e dismorfismo corporal em universitários, bullying em universitários, pacientes com enxaqueca, uso de álcool e outras drogas, transtorno da acumulação, violência conjugal, ajustamento diádico na conjugalidade, pacientes bariátricos, pessoas com sintomas de disfunção temporomandibular, pacientes internados por tentativa de suicídio e indivíduos que praticaram crimes. Uma das temáticas mais recorrentes foi a violência conjugal. Nos três estudos que abordaram o assunto, foi identificada uma possível associação com o 1º domínio esquemático (desconexão e rejeição). Foi observado o aumento gradativo de estudos brasileiros com a identificação de EID’s e o uso das versões reduzidas do inventário de esquemas de Young. Como limitação deste artigo, percebe-se a variedade de métodos nos estudos registrados, o que dificultou uma análise mais detalhada de tais produções. Ampliar esse campo de pesquisa pode favorecer entendimentos de diferentes contextos sob o viés da terapia do esquema, possibilitando intervenções terapêuticas e de prevenção mais efetivas.