Fadiga em pacientes com câncer avançado: conceito, avaliação e intervenção
Fadiga é o sintoma prevalecente na doença oncológica avançada, ocorrendo em 75% a 95% dos doentes. É debilitante por comprometer as atividades da vida diária e ocasionar prejuízos à qualidade de vida. O presente estudo analisou o conceito, a prevalência e os fatores relacionados à fadiga, e identif...
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Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2002
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oai:doaj.org-article:0dc8d57e5f984d5d9f5d91419ded931e2021-11-29T20:36:48ZFadiga em pacientes com câncer avançado: conceito, avaliação e intervenção10.32635/2176-9745.RBC.2002v48n4.21720034-71162176-9745https://doaj.org/article/0dc8d57e5f984d5d9f5d91419ded931e2002-12-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/2172https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Fadiga é o sintoma prevalecente na doença oncológica avançada, ocorrendo em 75% a 95% dos doentes. É debilitante por comprometer as atividades da vida diária e ocasionar prejuízos à qualidade de vida. O presente estudo analisou o conceito, a prevalência e os fatores relacionados à fadiga, e identificou os métodos de avaliação e os meios de intervenção para o manejo desse sintoma. Do levantamento bibliográfico na base de dados Medline, no período de 1996 a 2001, utilizando-se as palavras-chave fatigue e cancer e palliative care, foram identificadas 68 publicações. Analisaram-se 21 artigos de periódicos, quatro capítulos de livro e cinco sites da Internet. Depreendeu-se que o conceito de fadiga e suas causas não estão bem estabelecidos, porém é considerada uma síndrome na qual fatores físicos e psíquicos contribuem para sua gênese e manifestação. Foram identificados 8 instrumentos para a avaliação da fadiga e seu controle inclui o uso de terapias farmacológicas, hematológicas, oxigenoterapia e técnicas não-farmacológicas. Dentre as técnicas não-farmacológicas destacam-se a organização do ciclo atividade/repouso, a adequada alimentação, o uso de acupuntura, técnicas de relaxamento e a atividade física, entre outras. Há a necessidade de educar profissionais, doentes e cuidadores de que a fadiga é um sintoma passível de intervenção. Dálete Delalibera Corrêa de Faria MotaCibele Andrucioli de Mattos PimentaInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleFadigaNeoplasiasCuidados a Doentes TerminaisQualidade de VidaCuidadoresNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 48, Iss 4 (2002) |
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Fadiga Neoplasias Cuidados a Doentes Terminais Qualidade de Vida Cuidadores Neoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogens RC254-282 Dálete Delalibera Corrêa de Faria Mota Cibele Andrucioli de Mattos Pimenta Fadiga em pacientes com câncer avançado: conceito, avaliação e intervenção |
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Fadiga é o sintoma prevalecente na doença oncológica avançada, ocorrendo em 75% a 95% dos doentes. É debilitante por comprometer as atividades da vida diária e ocasionar prejuízos à qualidade de vida. O presente estudo analisou o conceito, a prevalência e os fatores relacionados à fadiga, e identificou os métodos de avaliação e os meios de intervenção para o manejo desse sintoma. Do levantamento bibliográfico na base de dados Medline, no período de 1996 a 2001, utilizando-se as palavras-chave fatigue e cancer e palliative care, foram identificadas 68 publicações. Analisaram-se 21 artigos de periódicos, quatro capítulos de livro e cinco sites da Internet. Depreendeu-se que o conceito de fadiga e suas causas não estão bem estabelecidos, porém é considerada uma síndrome na qual fatores físicos e psíquicos contribuem para sua gênese e manifestação. Foram identificados 8 instrumentos para a avaliação da fadiga e seu controle inclui o uso de terapias farmacológicas, hematológicas, oxigenoterapia e técnicas não-farmacológicas. Dentre as técnicas não-farmacológicas destacam-se a organização do ciclo atividade/repouso, a adequada alimentação, o uso de acupuntura, técnicas de relaxamento e a atividade física, entre outras. Há a necessidade de educar profissionais, doentes e cuidadores de que a fadiga é um sintoma passível de intervenção.
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