Trajeto do termo inovação nos instrumentos de avaliação institucional do SINAES

A palavra inovação, dirigida às universidades por órgãos reguladores do Estado, não pode ser compreendida desvinculada de sua condição material, histórica e ideológica. Ao mesmo tempo, tal condição não a torna um defeito a exigir a substituição por uma outra palavra. Procurando refletir sobre as f...

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Autores principales:	Andréia da Silva Daltoé, Dâmaris de Oliveira Batista da Silva
Formato:	article
Lenguaje:	EN ES PT
Publicado:	Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Linguística 2021
Materias:	Discurso por Inovação Universidade SINAES Philology. Linguistics P1-1091
Acceso en línea:	https://doaj.org/article/1374e20dbc2a4cfeb5fa03d96d69b5bf
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spelling	oai:doaj.org-article:1374e20dbc2a4cfeb5fa03d96d69b5bf2021-11-29T17:27:38ZTrajeto do termo inovação nos instrumentos de avaliação institucional do SINAES10.5007/1984-8412.2021.e744811415-86981984-8412https://doaj.org/article/1374e20dbc2a4cfeb5fa03d96d69b5bf2021-09-01T00:00:00Zhttps://periodicos.ufsc.br/index.php/forum/article/view/74481https://doaj.org/toc/1415-8698https://doaj.org/toc/1984-8412 A palavra inovação, dirigida às universidades por órgãos reguladores do Estado, não pode ser compreendida desvinculada de sua condição material, histórica e ideológica. Ao mesmo tempo, tal condição não a torna um defeito a exigir a substituição por uma outra palavra. Procurando refletir sobre as filiações que determinam inovação nestas condições, é que objetivamos analisar o trajeto de sentidos sobre inovação nos instrumentos de avaliação institucional dirigidos pelo SINAES às universidades, a partir do referencial da Análise do Discurso de linha materialista (AD). Como corpus de análise, observamos a demanda por inovação social nos instrumentos de avaliação institucional do SINAES de 2014 e de 2017, quando da atualização do instrumento, substituindo inovação social por inovação tecnológica. Considerando que as substituições e/ou silenciamentos não deixam de fazer sentido no jogo dito/não-dito, julgamos que, por meio destes documentos, é possível investigar se tal deslocamento desobriga a universidade de inovar socialmente, para levá-la apenas a produzir inovação tecnológica com vistas ao mercado. Andréia da Silva DaltoéDâmaris de Oliveira Batista da SilvaUniversidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em LinguísticaarticleDiscurso por InovaçãoUniversidadeSINAESPhilology. LinguisticsP1-1091ENESPTFórum Linguístico, Vol 18, Iss 2 (2021)
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