Avaliação da Publicações Brasileiras Envolvendo Humor Vítreo como Amostra Alternativa para Análises Toxicológicas Forenses
A toxicologia forense atua na investigação post mortem para identificação e quantificação de substâncias exógenas, buscando correlacioná-las com a causa mortis. Para tanto são realizados exames toxicológicos em diversos fluidos ou tecidos biológicos, denominados matrizes. Os exemplos mais comuns e...
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Autores principales: | , |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN ES PT |
Publicado: |
Instituto Paulista de Estudos Bioéticos e Jurídicos
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/1406f99f1996419aaa1ad7ae67e339dc |
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Sumario: | A toxicologia forense atua na investigação post mortem para identificação e quantificação de substâncias exógenas, buscando correlacioná-las com a causa mortis. Para tanto são realizados exames toxicológicos em diversos fluidos ou tecidos biológicos, denominados matrizes. Os exemplos mais comuns e amplamente estudados de matrizes biológicas são sangue, plasma e urina, classificadas como matrizes convencionais. Outros tipos de matrizes como humor vítreo e saliva têm surgido como alternativa analítica e sua importância têm aumentado nas últimas décadas. O humor vítreo (HV) é uma substância gelatinosa e incolor que se encontra no segmento posterior dos olhos. Devido suas vantagens anatômicas e analíticas, o HV tem sido alvo de pesquisas para análise de concentração de drogas de abuso em casos post mortem. No entanto, mesmo sendo utilizado como matriz alternativa por mais de 50 anos, a quantidade de literatura ainda é limitada, principalmente a respeito da difusão de xenobióticos e sua correlação com as concentrações plasmáticas. O objetivo deste trabalho é realizar um levantamento bibliográfico dos estudos elaborados por pesquisadores brasileiros utilizando o humor vítreo como matriz alternativa para detecção post mortem de drogas de abuso no período de 2010 a 2020. Foram encontrados, no total, 187 artigos dos quais 07 foram estavam relacionados a cientistas brasileiros, evidenciando a deficiência deste tema de pesquisa na área de toxicologia forense em nosso país.
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