Punção aspirativa com agulha fina (PAAF) em nódulo da tireóide: análise de 61 casos

Quando um nódulo de tireóide é descoberto, exames de imagem isolados geralmente não são suficientes para caracterizar este nódulo como benigno ou maligno. A punção aspirativa com agulha fina (PAAF) da glândula tireóide tem se tornado uma modalidade dominante utilizada para avaliar a necessidade de...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Orlando Jorge Martins Torres, Lia Raquel de Alcântara Caldas, Ricardo Lima Palácio, Rodrigo Palácio de Azevedo, Jairo Sousa Pacheco, José Lauletta Neto, Rosane Penha Macau
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2002
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/152d607f9c324446ad87337613bf0fce
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Quando um nódulo de tireóide é descoberto, exames de imagem isolados geralmente não são suficientes para caracterizar este nódulo como benigno ou maligno. A punção aspirativa com agulha fina (PAAF) da glândula tireóide tem se tornado uma modalidade dominante utilizada para avaliar a necessidade de ressecção de nódulos tireoidianos. Existem várias razões para amostras não serem diagnosticadas, incluindo material inadequado, colocação incorreta da agulha, patologistas inexperientes e diferentes critérios entre laboratórios. O objetivo do presente estudo é analisar a punção aspirativa por agulha fina da glândula tireóide em pacientes submetidos à ressecção cirúrgica. No período de janeiro de 1998 a dezembro de 2000, 61 punções aspirativas com agulha fina foram realizadas. Cada registro citológico foi revisto com o material cirúrgico quando a ressecção foi realizada. Havia 56 pacientes do sexo feminino (91,8%) e 5 do sexo masculino (8,2%) com idade variando de 15 a 68 anos (média de 37,6 anos). Trinta aspirações foram categorizadas como benignas, dezoito como proliferação folicular, sete como malignas e em seis a citologia não foi diagnóstica. Os resultados mostraram uma sensibilidade de 81,2%, especificidade de 69,2% e acurácia de 72,7%. A punção aspirativa com agulha fina apresentou alta sensibilidade para neoplasia maligna e estes pacientes devem ser submetidos a ressecção cirúrgica.