Cartografias Subalternas: travessias epistemológicas para a Ciência da Informação

Neste trabalho propomos uma interpretação do percurso de conformação dos estudos pós-coloniais e decoloniais. Para executá-la, através de pesquisa bibliográfica, caracterizamos o pós-colnialismo e a decolonialidade, que surgem como tensionamentos epistemológicos resultantes do processo de luta e de...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Jéssica Paola Macedo Müller, Rodrigo Silva Caxias de Sousa
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação Ibict/UFRJ 2021
Materias:
Z
Acceso en línea:https://doaj.org/article/1549e6efa9654e948cbcf6b2578efd38
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Descripción
Sumario:Neste trabalho propomos uma interpretação do percurso de conformação dos estudos pós-coloniais e decoloniais. Para executá-la, através de pesquisa bibliográfica, caracterizamos o pós-colnialismo e a decolonialidade, que surgem como tensionamentos epistemológicos resultantes do processo de luta e de resistência contra a colonização. Assimilamos o contexto de surgimento, o florescimento, os campos de disputa, as proposições de ruptura, as continuidades, os contrastes e as reivindicações das duas perspectivas. A discussão teórica é baseada no pensamento crítico latino-americano que elabora a sua crítica à hegemonia através das Teorias Sociais do Sul. Com vistas à explicitação das devidas distinções temáticas, efetuamos o levantamento bibliográfico a partir de diferentes fontes de informação. A pesquisa possui caráter exploratório-investigativo e abordagem qualitativa. As interpretações dos resultados seguem as pistas da concreticidade histórica por meio de percepções dos modos de desenvolvimento da cartografia epistemológica, utilizando-se da dialética para desvelar os territórios epistêmicos pós-coloniais e decoloniais. Por fim, compreendemos que a permanência das colonialidades na América Latina é fruto das disputas, das dependências, das contradições e das resistências que ultrapassam fronteiras e que não se encerram em binarismos como Norte e Sul. As colonialidades devem ser analisadas em sua complexidade e refinamento, uma vez que operam na formação de elites intelectuais e econômicas e na conformação do discurso científico, percebidas, inclusive, de modo residual nos estudos que se propõem alternativos.