Relações entre contraste e negação em línguas nativas brasileiras: uma abordagem discursivo-funcional
A Negação é uma forma de conceber a organização do mundo de forma contrária ao que se espera na realidade. Nas línguas naturais, a Negação é um complexo fenomenológico ímpar, uma vez que a realidade extralinguística pode ser negada em sua totalidade ou, apenas, parcialmente. Nas línguas nativas bra...
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Autores principales: | , |
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN ES PT |
Publicado: |
Universidade Federal de Santa Catarina, Programa de Pós-graduação em Linguística
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/156e997945dd4d0c80a628ab843733b0 |
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Sumario: | A Negação é uma forma de conceber a organização do mundo de forma contrária ao que se espera na realidade. Nas línguas naturais, a Negação é um complexo fenomenológico ímpar, uma vez que a realidade extralinguística pode ser negada em sua totalidade ou, apenas, parcialmente. Nas línguas nativas brasileiras, essa forma de conceber o mundo parece ser mais ressaltada: cognitivamente, a forma como alguns povos concebem o mundo é distinta daquela por meio da qual o concebemos. Neste trabalho, em busca de uma generalidade de um grupo de línguas nativas, cotejamos duas categorias gramaticais, quais sejam: a expressão da negação e a codificação da função contraste. Trata-se de um trabalho ainda incipiente, à luz da Gramática Discursivo-Funcional (HENGEVELD; MACKENZIE, 2008), que atesta possíveis relações entre esses elementos. À guisa de conclusão, identificamos uma relação lógico-semântica entre essas categorias que, em certa medida, parece ser encontrada em línguas nativas brasileiras.
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