Avaliação do uso de psicofarmacos em crianças nos serviços de saúde mental em Fortaleza - Ceará

O objetivo do estudo foi analisar o uso dos psicofármacos em crianças nos serviços de saúde mental infantojuvenil. Métodos: Estudo transversal. A população foi composta de 869 crianças. Participaram crianças de zero a 12 anos, acompanhada pelos responsáveis. Amostra aleatória simples utilizou-se P...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: ANA PAULA PESSOA MACIEL, ANA PAULA SOARES GONDIM, MIRIAN PARENTE MONTEIRO, HERSON ALEXANDRE DE SOUZA MEIRELES
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/175a61782cef4b88b4a8fa7c2d832302
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Descripción
Sumario:O objetivo do estudo foi analisar o uso dos psicofármacos em crianças nos serviços de saúde mental infantojuvenil. Métodos: Estudo transversal. A população foi composta de 869 crianças. Participaram crianças de zero a 12 anos, acompanhada pelos responsáveis. Amostra aleatória simples utilizou-se P igual a 50% de crianças cadastradas nos serviços. Nível de significância igual a 97% e erro amostral relativo (e=8%). Os dados foram armazenados no EPI-INFO e analisados no STATA. Análise bivariada utilizou o teste do qui-quadrado com nível de significância 5%, intervalo de confiança 95%. Resultado: Das 292 crianças que atenderam os critérios de inclusão do estudo, a maioria era do sexo masculino (74,3%), idade entre sete a dez anos (61,2%). A maioria recebeu a prescrição de psicofármacos (88,3%). A média foi de 1,20 medicamentos por crianças, (12%) são seguros para uso em crianças. A maior proporção das crianças que utilizam psicofármacos foi: sexo masculino (72,7%), idade de três a oito anos (54,6%), responsáveis do sexo feminino (92,6%), idade mais avançada (58,9%), parentesco os pais (87,5%), casado (53,5%), ensino fundamental (62,3%), católicos (58,9%), classes sociais D e E (89,4%) e atividade remunerada (55,5%). Conclusões: A proporção elevada das prescrições de psicofármacos nos serviços de saúde mental é preocupante, visto que em sua maior parte os medicamentos não são adequados para uso em crianças. Intervenções farmacêuticas na saúde mental infantil constituem um desafio, mas espera-se que a veiculação desta temática incite os profissionais farmacêuticos ao conhecimento e qualificações de ações na saúde mental infantil.