Cabo Verde e São Tomé e Príncipe: Uma nova arquitetura de defesa brasileira no Golfo da Guiné? (Vol.12, Nº2)

O Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe são Estados que, com o depósito do 60° Estado à Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar, em 16 de novembro de 1994, obtiveram maiores jurisdições sobre “seus oceanos”. Esses acréscimos, apenas em suas Zonas Econômicas Excl...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autor principal: Alexandre Rocha Violante
Formato: article
Lenguaje:EN
Publicado: Universidade Autónoma de Lisboa 2021
Materias:
J
Acceso en línea:https://doi.org/10.26619/1647-7251.12.2
https://doaj.org/article/1aab99cc3f714428bed60da836bd96d9
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
id oai:doaj.org-article:1aab99cc3f714428bed60da836bd96d9
record_format dspace
spelling oai:doaj.org-article:1aab99cc3f714428bed60da836bd96d92021-11-22T14:25:05ZCabo Verde e São Tomé e Príncipe: Uma nova arquitetura de defesa brasileira no Golfo da Guiné? (Vol.12, Nº2)https://doi.org/10.26619/1647-7251.12.21647-7251https://doaj.org/article/1aab99cc3f714428bed60da836bd96d92021-04-01T00:00:00Zhttps://observare.autonoma.pt/janus-net/wp-content/uploads/sites/2/2021/11/vol12-n2-art08.htmlhttps://doaj.org/toc/1647-7251O Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe são Estados que, com o depósito do 60° Estado à Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar, em 16 de novembro de 1994, obtiveram maiores jurisdições sobre “seus oceanos”. Esses acréscimos, apenas em suas Zonas Econômicas Exclusivas, alcançaram cerca de 182% para Cabo Verde e 160%, para São Tomé e Príncipe, em relação a suas jurisdições terrestres. Suas localizações, em áreas de elevada relevância geopolítica, na confluência de linhas de comunicações marítimas do Atlântico e próximas ao Golfo da Guiné, acabam por suscitar “novas” e tradicionais ameaças. Assim, por meio de aspectos caros aos estudos estratégicos, na busca por maior indução de segurança na região, este artigo procurou analisar as relações bilaterais e multilaterais do Brasil e de outros atores relevantes com estes Estados na área da defesa. Percebeu-se que ações mais assertivas por parte do Brasil, nas duas últimas décadas, proporcionaram a criação de uma arquitetura de defesa, composta por Adidâncias, Grupos de Apoio Técnico e Núcleos de Missões Navais. Por fim, constatou-se que o Brasil tornou-se um ator de relevância relativa na segurança marítima da região, ante a presença de outros Estados relevantes na região, como China, EUA, Índia, Espanha e Portugal, entre outros. Alexandre Rocha ViolanteUniversidade Autónoma de Lisboaarticlebrasilcabo verdecooperaçãosão tomé e príncipesegurança e defesa.Political scienceJInternational relationsJZ2-6530ENJanus.net, Vol 12, Iss 2, Pp 114-143 (2021)
institution DOAJ
collection DOAJ
language EN
topic brasil
cabo verde
cooperação
são tomé e príncipe
segurança e defesa.
Political science
J
International relations
JZ2-6530
spellingShingle brasil
cabo verde
cooperação
são tomé e príncipe
segurança e defesa.
Political science
J
International relations
JZ2-6530
Alexandre Rocha Violante
Cabo Verde e São Tomé e Príncipe: Uma nova arquitetura de defesa brasileira no Golfo da Guiné? (Vol.12, Nº2)
description O Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe são Estados que, com o depósito do 60° Estado à Convenção das Nações Unidas para o Direito do Mar, em 16 de novembro de 1994, obtiveram maiores jurisdições sobre “seus oceanos”. Esses acréscimos, apenas em suas Zonas Econômicas Exclusivas, alcançaram cerca de 182% para Cabo Verde e 160%, para São Tomé e Príncipe, em relação a suas jurisdições terrestres. Suas localizações, em áreas de elevada relevância geopolítica, na confluência de linhas de comunicações marítimas do Atlântico e próximas ao Golfo da Guiné, acabam por suscitar “novas” e tradicionais ameaças. Assim, por meio de aspectos caros aos estudos estratégicos, na busca por maior indução de segurança na região, este artigo procurou analisar as relações bilaterais e multilaterais do Brasil e de outros atores relevantes com estes Estados na área da defesa. Percebeu-se que ações mais assertivas por parte do Brasil, nas duas últimas décadas, proporcionaram a criação de uma arquitetura de defesa, composta por Adidâncias, Grupos de Apoio Técnico e Núcleos de Missões Navais. Por fim, constatou-se que o Brasil tornou-se um ator de relevância relativa na segurança marítima da região, ante a presença de outros Estados relevantes na região, como China, EUA, Índia, Espanha e Portugal, entre outros.
format article
author Alexandre Rocha Violante
author_facet Alexandre Rocha Violante
author_sort Alexandre Rocha Violante
title Cabo Verde e São Tomé e Príncipe: Uma nova arquitetura de defesa brasileira no Golfo da Guiné? (Vol.12, Nº2)
title_short Cabo Verde e São Tomé e Príncipe: Uma nova arquitetura de defesa brasileira no Golfo da Guiné? (Vol.12, Nº2)
title_full Cabo Verde e São Tomé e Príncipe: Uma nova arquitetura de defesa brasileira no Golfo da Guiné? (Vol.12, Nº2)
title_fullStr Cabo Verde e São Tomé e Príncipe: Uma nova arquitetura de defesa brasileira no Golfo da Guiné? (Vol.12, Nº2)
title_full_unstemmed Cabo Verde e São Tomé e Príncipe: Uma nova arquitetura de defesa brasileira no Golfo da Guiné? (Vol.12, Nº2)
title_sort cabo verde e são tomé e príncipe: uma nova arquitetura de defesa brasileira no golfo da guiné? (vol.12, nº2)
publisher Universidade Autónoma de Lisboa
publishDate 2021
url https://doi.org/10.26619/1647-7251.12.2
https://doaj.org/article/1aab99cc3f714428bed60da836bd96d9
work_keys_str_mv AT alexandrerochaviolante caboverdeesaotomeeprincipeumanovaarquiteturadedefesabrasileiranogolfodaguinevol12no2
_version_ 1718417540210753536