Sarcoma Radioinduzido Pós-Tratamento de Glioblastoma: Relato de Caso

Introdução: O glioblastoma multiforme é a neoplasia de sistema nervoso central mais letal, com sobrevida media em torno de 13 meses e a de pior prognostico dentre todos os gliomas. A abordagem terapêutica do glioblastoma consiste em neurocirurgia com ressecção máxima possivel do volume tumoral, seg...

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Autores principales: Victor Domingos Lisita Rosa, Caroline Souza dos Anjos, Priscila Barile Marchi Candido, Antonio Soares Dias Junior, Evandro Airton Sordi dos Santos, Antonio Carlos Cavalcante Godoy, Fabiano P. Saggioro, Carlos Gilberto Carlotti Junior, Harley Francisco de Oliveira, Fernanda Maris Peria
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2016
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/1b83c1a5be2a4d6098590a522fc3bc01
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Descripción
Sumario:Introdução: O glioblastoma multiforme é a neoplasia de sistema nervoso central mais letal, com sobrevida media em torno de 13 meses e a de pior prognostico dentre todos os gliomas. A abordagem terapêutica do glioblastoma consiste em neurocirurgia com ressecção máxima possivel do volume tumoral, seguida de radioterapia e quimioterapia. A radioterapia reduz o risco de recidiva tumoral por meio de lesao direta e indireta ao acido desoxirribonucleico tumoral. Os efeitos em longo prazo da radioterapia incluem necrose tecidual, vasculopatia e neoplasia induzida pela radiação. Os tumores malignos intracranianos secundários mais reportados incluem meningiomas, gliomas e sarcomas. O período de latência entre a radioterapia de cranio e o surgimento de lesões radioinduzida varia na literatura entre seis meses a 47 anos, com media de 18,7 anos. Relato de caso: O presente relato descreve o surgimento de sarcoma fusocelular de alto grau radioinduzido apos dez meses em paciente que recebeu tratamento de glioblastoma no Hospital das Clinicas de Ribeirao Preto da Universidade de São Paulo. Conclusão: A raridade dessa associacao se deve provavelmente a baixa sobrevida dos pacientes com glioblastoma, limitando assim o tempo para desenvolvimento de neoplasias secundarias.