ASSOCIATIVISMO E POLÍTICAS PÚBLICAS NAS COMUNIDADES RURAIS: análise da gestão comunitária de saneamento em Pernambuco

Este trabalho situa a participação e o associativismo como elementos-chave da implementação de políticas públicas de saneamento no Brasil, em anos recentes. Mais particularmente, avalia os limites e avanços dos processos participativos em torno da implementação do Projeto Modelo de Gestão Comunitári...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales:	Maria Luiza Lins e Silva Pires, Luciano Cipriano da Silva
Formato:	article
Lenguaje:	EN ES FR PT
Publicado:	Universidade Federal do Maranhão 2015
Materias:	participação associativismo saneamento políticas públicas extensão rural Political science J Political institutions and public administration (General) JF20-2112
Acceso en línea:	https://doaj.org/article/1deea2c7b0854ac7a8554d00d2724447
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spelling	oai:doaj.org-article:1deea2c7b0854ac7a8554d00d27244472021-11-11T15:50:45ZASSOCIATIVISMO E POLÍTICAS PÚBLICAS NAS COMUNIDADES RURAIS: análise da gestão comunitária de saneamento em Pernambuco2178-2865https://doaj.org/article/1deea2c7b0854ac7a8554d00d27244472015-01-01T00:00:00Zhttp://www.redalyc.org/articulo.oa?id=321143695007https://doaj.org/toc/2178-2865Este trabalho situa a participação e o associativismo como elementos-chave da implementação de políticas públicas de saneamento no Brasil, em anos recentes. Mais particularmente, avalia os limites e avanços dos processos participativos em torno da implementação do Projeto Modelo de Gestão Comunitária de Saneamento em pequenas localidades rurais da Zona da Mata de Pernambuco. Fomentadas pelas críticas aos modelos tradicionais de desenvolvimento, tais políticas voltam-se às experiências locais e à gestão participativa, dentro de uma ideia de associativismo e descentralização. Foram entrevistados técnicos do governo e lideranças comunitárias envolvidas no Projeto. O processo de implementação da gestão comunitária de saneamento assumiu uma dinâmica particular nos territórios a que esteve vinculado, revelando um conjunto de situações marcadas pelo consenso e pelo conflito que caracterizam as redes de poder e os limites da participação popular no âmbito das políticas públicas. Finalmente enquanto um tipo de associativismo em rede, o processo em tela se constituiu como um laboratório para se avaliar o jogo de forças presente nas políticas de Extensão Rural, os limites impostos pela burocracia estatal e o poder de alcance dos processos participativos no âmbito da implementação das políticas públicas.Maria Luiza Lins e Silva PiresLuciano Cipriano da SilvaUniversidade Federal do Maranhãoarticleparticipaçãoassociativismosaneamentopolíticas públicasextensão ruralPolitical scienceJPolitical institutions and public administration (General)JF20-2112ENESFRPTRevista de Políticas Públicas, Vol 19, Iss 2, Pp 435-443 (2015)
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description	Este trabalho situa a participação e o associativismo como elementos-chave da implementação de políticas públicas de saneamento no Brasil, em anos recentes. Mais particularmente, avalia os limites e avanços dos processos participativos em torno da implementação do Projeto Modelo de Gestão Comunitária de Saneamento em pequenas localidades rurais da Zona da Mata de Pernambuco. Fomentadas pelas críticas aos modelos tradicionais de desenvolvimento, tais políticas voltam-se às experiências locais e à gestão participativa, dentro de uma ideia de associativismo e descentralização. Foram entrevistados técnicos do governo e lideranças comunitárias envolvidas no Projeto. O processo de implementação da gestão comunitária de saneamento assumiu uma dinâmica particular nos territórios a que esteve vinculado, revelando um conjunto de situações marcadas pelo consenso e pelo conflito que caracterizam as redes de poder e os limites da participação popular no âmbito das políticas públicas. Finalmente enquanto um tipo de associativismo em rede, o processo em tela se constituiu como um laboratório para se avaliar o jogo de forças presente nas políticas de Extensão Rural, os limites impostos pela burocracia estatal e o poder de alcance dos processos participativos no âmbito da implementação das políticas públicas.
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