Perfil de utilização de medicamentos em pacientes pediátricos em cuidados intensivos

Objetivo: Analisar o perfil de utilização de medicamentos na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) de um hospital universitário. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo e observacional, onde foram avaliados 174 pacientes menores de 18 anos, que estiveram internados pelo menos 24 horas na...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: GABRIELA CURBETI BECKER, FERNANDA ROSSATTO MACHADO, DENISE BUENO
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2019
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/1e9f5ecceb9d4919a18fd1ad8c0d0e31
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Descripción
Sumario:Objetivo: Analisar o perfil de utilização de medicamentos na Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTIP) de um hospital universitário. Métodos: Estudo transversal, retrospectivo e observacional, onde foram avaliados 174 pacientes menores de 18 anos, que estiveram internados pelo menos 24 horas na UTIP. Os medicamentos prescritos foram classificados quanto ao seu uso como aprovados, off-label (OL) e não licenciados (NL) e de acordo com a classificação Anatomical Therapeutic Chemical (ATC). A comparação dos medicamentos nas faixas etárias foi realizada através do teste de Kruskall-Wallis para os medicamentos NL, e os medicamentos OL e aprovados foram comparadas através do teste de análise de variância com um nível de significância foi de 0,05. Resultados: A faixa etária lactente foi a mais prevalente (46,55%) assim como o gênero masculino (54,60%). O pós-operatório (43,10%) foi a principal causa de internação na UTIP. Foram analisados 1939 itens de prescrição, com média de 11,15 ± 5,88 medicamentos por paciente. Os fármacos mais frequentes foram os atuantes no sistema nervoso (grupo N). Do total de itens foram 47,94% de medicamentos de uso OL, 39,5% de uso aprovado, 6,4% de uso NL e 6,2% de uso OL e NL concomitantemente. Não houve diferença estatística entre os medicamentos aprovados, NL e OL dentro das faixas etárias. Conclusão: Os resultados confirmam a alta prevalência dos usos OL e NL de medicamentos em UTIP, o que está de acordo com estudos encontrados na literatura, confirmando a necessidade de que mais pesquisas sejam realizados nesta área.