Tumores Neuroendócrinos do Apêndice Cecal: Experiência do Instituto Nacional de Câncer

Introdução: O apêndice cecal é o segundo sítio mais frequente de surgimento dos tumores neuroendócrinos em todo o trato digestivo, com uma frequência relativa de 25-30%. Geralmente, são diagnosticados incidentalmente durante apendicectomias ou outras cirurgias abdominais. Objetivos: Analisar uma sér...

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Autores principales: Rodrigo Lopes da Silva, Eduardo Linhares, Rinaldo Gonçalves, Cintia Ramos
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2010
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/1ee908ab19f6416389be54d5f6367b09
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spelling oai:doaj.org-article:1ee908ab19f6416389be54d5f6367b092021-11-29T20:18:03ZTumores Neuroendócrinos do Apêndice Cecal: Experiência do Instituto Nacional de Câncer10.32635/2176-9745.RBC.2010v56n4.6960034-71162176-9745https://doaj.org/article/1ee908ab19f6416389be54d5f6367b092010-12-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/696https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745Introdução: O apêndice cecal é o segundo sítio mais frequente de surgimento dos tumores neuroendócrinos em todo o trato digestivo, com uma frequência relativa de 25-30%. Geralmente, são diagnosticados incidentalmente durante apendicectomias ou outras cirurgias abdominais. Objetivos: Analisar uma série de casos de tumores neuroendócrinos de apêndice tratados no Serviço de Cirurgia Abdominopélvica do Instituto Nacional de Câncer e descrever a conduta adotada nesse Serviço para o tratamento desse grupo de neoplasias. Material e métodos: Relato de uma série de 13 casos, através da análise retrospectiva de prontuários de pacientes, portadores de tumores neuroendócrinos de apêndice, tratados no Serviço de Cirurgia Abdominopélvica do Instituto Nacional de Câncer, no período de 1996 a 2008. Resultados: A média de idade dos pacientes ao diagnóstico foi de 44,7 anos, com uma predominância do sexo feminino sobre o masculino em uma proporção de 5,5:1. O tamanho do tumor variou de 0,3 a 6 cm com mediana de 2,3 cm. Após um seguimento médio de 32 meses, dez (77%) pacientes estavam vivos, um (7,7%) perdeu o seguimento e dois (15,3%) evoluíram a óbito. Conclusão: Os tumores neuroendócrinos apendiculares são relativamente raros e de bom prognóstico. A apendicectomia simples é o tratamento cirúrgico de rotina e proporciona a cura na maioria dos casos. Os critérios propostos pela European Neuroendocrine Tumor Society para o tratamento desses tumores são de fácil reprodução e, atualmente, são adotados como rotina nesse Serviço.   Rodrigo Lopes da SilvaEduardo LinharesRinaldo GonçalvesCintia RamosInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleApêndiceTumores NeuroendócrinosTumor CarcinoideNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 56, Iss 4 (2010)
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