Avaliação da Qualidade de Vida de Mulheres com Carcinoma do Colo do Útero em Quimioterapia Paliativa

Introdução: No câncer do colo do útero, a avaliação da qualidade de vida é de suma importância, pois identifica aspectos relacionados ao bem-estar físico, mental e social que são afetados pela doença. Objetivo: Avaliar o impacto do tratamento quimioterápico paliativo com carboplatina e paclitaxel n...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Andressa Domingues Lofrano, Carla Patrícia de Morais e Coura, Mario Jorge Sobreira da Silva
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2016
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/1f1fa949e38247ae91e6f24e4f82a1aa
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Descripción
Sumario:Introdução: No câncer do colo do útero, a avaliação da qualidade de vida é de suma importância, pois identifica aspectos relacionados ao bem-estar físico, mental e social que são afetados pela doença. Objetivo: Avaliar o impacto do tratamento quimioterápico paliativo com carboplatina e paclitaxel na qualidade de vida relacionada à saúde de mulheres com câncer do colo uterino. Método: Trata-se de um estudo descritivo, não comparativo, sobre qualidade de vida de pacientes com câncer do colo do útero submetidas ao primeiro tratamento quimioterápico paliativo no período de 1 de abril a 30 de julho de 2015. Foram coletados dos prontuários dados sociodemográficos, e a qualidade de vida foi mensurada por meio da aplicação de questionário validado antes da realização do primeiro, segundo, quarto e sexto ciclos da quimioterapia. Para analisar a magnitude das alterações das variáveis, foram empregados os critérios estabelecidos por Osoba; e, para a análise de diferenças significativas entre as medidas, foi utilizado o teste de Wilcoxon. Resultados: Foi observado um impacto negativo nos sintomas da diarreia e neuropatia periférica, bem como melhora da capacidade emocional, física, funcional e social, além da minimização de sintomas como fadiga, dor, falta de apetite, náuseas e vômito e constipação. Contudo, não foi possível observar diferença estatística na alteração do estado geral de saúde ao longo do tratamento. Conclusão: Apesar do impacto positivo observado em diversos sintomas e funções, não foi possível observar melhora da qualidade de vida das pacientes avaliadas.