OPRESSORES, OPRIMIDOS E CONTRADIÇÕES ENTRE TRABALHO E CAPITAL
Publicado pela primeira vez no ano de 1970, o livro Pedagogia do Oprimido[1] é um convite para que as pessoas do povo, ou seja, para que mulheres e homens trabalhadores e seus filhos rompam com a cultura do silêncio. Freire indica a educação bancária como elemento de manipulação, de invasão cultura...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN ES FR PT |
Publicado: |
Universidade Federal Fluminense
2021
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/1f87d4b738e74c55942e2d1a8be02445 |
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Sumario: | Publicado pela primeira vez no ano de 1970, o livro Pedagogia do Oprimido[1] é um convite para que as pessoas do povo, ou seja, para que mulheres e homens trabalhadores e seus filhos rompam com a cultura do silêncio. Freire indica a educação bancária como elemento de manipulação, de invasão cultural e, portanto, instrumento da opressão de uma classe sobre outra. Considerando a existência de relação dialógica entre opressor e oprimido, para os primeiros, o “que vale é ter mais e cada vez mais”; assim “ser, para eles, é ter, ter como classe que tem” - questão esta que implica para os oprimidos ter menos ou nada ter. (FREIRE, 1974, p. 49). Em Educação como prática da liberdade[2], publicado em 1967, advertia que “não há educação fora da sociedade humana e não há homem no vazio” (FREIRE, 1970, p. 45); daí, ser a busca de um homem-sujeito que é parte integrante de uma sociedade igualitária, que também é sujeito. É essa sociedade que queremos construir!
[1] FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974.
[2] FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1967.
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