OPRESSORES, OPRIMIDOS E CONTRADIÇÕES ENTRE TRABALHO E CAPITAL

Publicado pela primeira vez no ano de 1970, o livro Pedagogia do Oprimido[1] é um convite para que as pessoas do povo, ou seja, para que mulheres e homens trabalhadores e seus filhos rompam com a cultura do silêncio. Freire indica a educação bancária como elemento de manipulação, de invasão cultura...

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Autores principales: Lia Tiriba, Maria Cristina Paulo Rodrigues, José Luiz Cordeiro Antunes
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
FR
PT
Publicado: Universidade Federal Fluminense 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/1f87d4b738e74c55942e2d1a8be02445
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spelling oai:doaj.org-article:1f87d4b738e74c55942e2d1a8be024452021-11-19T18:32:48ZOPRESSORES, OPRIMIDOS E CONTRADIÇÕES ENTRE TRABALHO E CAPITAL10.22409/tn.v19i40.522171808-799Xhttps://doaj.org/article/1f87d4b738e74c55942e2d1a8be024452021-11-01T00:00:00Zhttps://periodicos.uff.br/trabalhonecessario/article/view/52217https://doaj.org/toc/1808-799X Publicado pela primeira vez no ano de 1970, o livro Pedagogia do Oprimido[1] é um convite para que as pessoas do povo, ou seja, para que mulheres e homens trabalhadores e seus filhos rompam com a cultura do silêncio. Freire indica a educação bancária como elemento de manipulação, de invasão cultural e, portanto, instrumento da opressão de uma classe sobre outra. Considerando a existência de relação dialógica entre opressor e oprimido, para os primeiros, o “que vale é ter mais e cada vez mais”; assim “ser, para eles, é ter, ter como classe que tem” - questão esta que implica para os oprimidos ter menos ou nada ter. (FREIRE, 1974, p. 49). Em Educação como prática da liberdade[2], publicado em 1967, advertia que “não há educação fora da sociedade humana e não há homem no vazio” (FREIRE, 1970, p. 45); daí, ser a busca de um homem-sujeito que é parte integrante de uma sociedade igualitária, que também é sujeito. É essa sociedade que queremos construir!   [1] FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974. [2] FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1967.   Lia TiribaMaria Cristina Paulo RodriguesJosé Luiz Cordeiro AntunesUniversidade Federal FluminensearticleSpecial aspects of educationLC8-6691Labor market. Labor supply. Labor demandHD5701-6000.9Labor policy. Labor and the stateHD7795-8027ENESFRPTTrabalho Necessário, Vol 19, Iss 40 (2021)
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OPRESSORES, OPRIMIDOS E CONTRADIÇÕES ENTRE TRABALHO E CAPITAL
description Publicado pela primeira vez no ano de 1970, o livro Pedagogia do Oprimido[1] é um convite para que as pessoas do povo, ou seja, para que mulheres e homens trabalhadores e seus filhos rompam com a cultura do silêncio. Freire indica a educação bancária como elemento de manipulação, de invasão cultural e, portanto, instrumento da opressão de uma classe sobre outra. Considerando a existência de relação dialógica entre opressor e oprimido, para os primeiros, o “que vale é ter mais e cada vez mais”; assim “ser, para eles, é ter, ter como classe que tem” - questão esta que implica para os oprimidos ter menos ou nada ter. (FREIRE, 1974, p. 49). Em Educação como prática da liberdade[2], publicado em 1967, advertia que “não há educação fora da sociedade humana e não há homem no vazio” (FREIRE, 1970, p. 45); daí, ser a busca de um homem-sujeito que é parte integrante de uma sociedade igualitária, que também é sujeito. É essa sociedade que queremos construir!   [1] FREIRE, Paulo. Pedagogia do oprimido. São Paulo: Paz e Terra, 1974. [2] FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. São Paulo: Paz e Terra, 1967.  
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