Associação entre Variáveis Sociodemográficas e Estadiamento Clínico Avançado das Neoplasias da Mama em Hospital de Referência no Estado do Espírito Santo

Introdução: O câncer de mama é o segundo tumor de maior incidencia e mortalidade na populacao feminina brasileira. Objetivo: Examinar a associação entre as variáveis sociodemográficas e o estadiamento clínico inicial do tumor maligno de mama em mulheres, a partir do banco de dados de um Registro Hos...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Priscilla Ferreira e Silva, Maria Helena Costa Amorim, Eliana Zandonade, Katia Cirlene Gomes Viana
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2013
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/1f9f37075bcf4a8ba6851adba9f1b255
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Sumario:Introdução: O câncer de mama é o segundo tumor de maior incidencia e mortalidade na populacao feminina brasileira. Objetivo: Examinar a associação entre as variáveis sociodemográficas e o estadiamento clínico inicial do tumor maligno de mama em mulheres, a partir do banco de dados de um Registro Hospitalar de Câncer. Método: Realizou-se um estudo analítico de dados secundários de 2.930 registros de casos de neoplasia maligna de mama em mulheres que receberam tratamento entre 2000 e 2006 em um hospital referência em oncologia no Espírito Santo. Após avaliação da completude dos dados, agruparam-se os registros por estadiamento inicial precoce e tardio e, então, aplicados os testes qui-quadrado e de regressão logística para identificação das variáveis com associação estatisticamente significante com a ocorrência do diagnóstico em estadio tardio. Resultados: As variáveis cor da pele e situação conjugal não apresentaram associação estatisticamente significante com a ocorrência do diagnóstico em estádio tardio, entretanto a baixa instrução e a origem do encaminhamento pelo SUS determinaram respectivamente 4,3 e 1,9 vezes mais chances para o diagnóstico em estadiamento tardio. Conclusão: Mulheres com baixo grau de instrução e dependentes do Sistema Único de Saúde tem mais chances de descobrir tumores da mama em estadiamentos tardios.