(Con)viver com a dor
Introdução: A dor constitui um obstáculo no quotidiano de milhares de pessoas em todo o mundo, e o tratamento nem sempre corresponde à expectativa do Utente. Objetivos: Avaliar a satisfação do utente com o tratamento da dor, no seu contexto socio demográfico clinico e psicossocial. Métodos: E...
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Instituto Politécnico de Viseu
2020
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Introdução: A dor constitui um obstáculo no quotidiano de milhares de pessoas em todo o mundo, e o tratamento nem sempre corresponde à expectativa do Utente.
Objetivos: Avaliar a satisfação do utente com o tratamento da dor, no seu contexto socio demográfico clinico e psicossocial.
Métodos: Estudo quantitativo, transversal e descritivo. A amostra é constituída por 78 participantes, com uma média de idades de 64 anos. Foi utilizado um questionário sociodemográfico e clinico, e as escalas: (1) de satisfação com o tratamento da dor (PTSS), (2) De espiritualidade (EE) e o Inventário da personalidade (NEO-FFI-20).
Resultados: A maioria dos participantes, apresentava dor crónica, de origem músculo-esquelética e o tratamento farmacológico foi odominante. O grau de satisfação com o tratamento é moderado para 91% dos Utentes. Os maiores níveis de satisfação dizem respeito aos efeitos secundários da medicação ( x = 5,85;9,75%) e aos cuidados médicos ( x = 15,53;38,82%). A satisfação moderada, nas dimensões características da medicação ( x = 6,02;40,14%), na atual medicação para a dor ( x = 16,58;41,45%) e na eficácia da medicação x = 6,60;44%). A maior insatisfação situa-se ao nível das informações sobre a dor e o tratamento instituído ( x = 14,19; 56,76%). Igualmente moderados são os valores da espiritualidade e personalidade.
Conclusões: O grau de satisfação dos Utentes com o tratamento da dor é apenas moderado e variável nas diversas dimensões. Emerge implementar novas estratégias de tratamento da dor, melhorando a satisfação e a qualidade de vida dos Utentes.
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