Conhecimento de profissionais de enfermagem sobre medicamentos de alta vigilancia em hospital universitário de grande porte

Objetivos: O objetivo deste estudo foi caracterizar o conhecimento sobre medicamentos de alta vigilância (MAV’s) entre profissionais da enfermagem que atuam em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Métodos: Foi realizado um estudo transversal em fevereiro de 2019. Por meio de amostragem por conve...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Lisiane N. PEREIRA, Suhélen CAON, Alessandra N. PINTO, Fabiana H. MACIEL, Tatiana S. SEMPÉ, Tatiane S. PIZZOL
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde 2021
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/1fcb1a17af8b450cb2c9757b87a6825c
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Descripción
Sumario:Objetivos: O objetivo deste estudo foi caracterizar o conhecimento sobre medicamentos de alta vigilância (MAV’s) entre profissionais da enfermagem que atuam em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Métodos: Foi realizado um estudo transversal em fevereiro de 2019. Por meio de amostragem por conveniência, foram incluídos 100 enfermeiros e técnicos de enfermagem atuando na UTI de um hospital universitário de grande porte, nos três turnos de trabalho. Os participantes responderam questionário de autopreenchimento sobre auto avaliação e experiência com MAV’s, obstáculos encontrados no processo de utilização, conhecimento sobre administração e procedimentos clínicos envolvendo MAV’s. O conhecimento foi pontuado por meio de escores de acerto (menor que 70 pontos, de 70-89 e acima de 90). Foram realizadas análises descritivas por meio de frequência relativa, media e desvio padrão, ou mediana e intervalo interquartílico. O teste Exato de Fisher foi utilizado para verificar as associações entre o escore obtido e variáveis sociodemográficas e laborais, considerando um nível de significância de 5%. As análises foram realizadas no SPSS versão 18.0.0. Resultados: O escore médio de conhecimento de MAV’S foi de 73,2 (+16,4); 36% dos participantes apresentaram escore abaixo de 70, 54% de 70 a 89, e 10% acima de 90. Os principais obstáculos foram prescrição verbal (50%), prescrição médica confusa (39%) e conhecimento insuficiente (35%). Conclusão: Apenas um em cada 10 profissionais apresentaram escore acima de 90 pontos, sugerindo uma situação de fragilidade na prática assistencial na UTI envolvendo MAV’s.