Implantação de serviço de atenção farmacêutica à pacientes oncológicas em uso de capecitabina
Resumo Objetivo: Descrever os resultados da aplicação de um modelo de atenção farmacêutica proposto para pacientes que utilizam capecitabina no tratamento do câncer de mama metastático, em um hospital público do Sul do Brasil. Métodos: Estudo de coorte observacional de pacientes com câncer de...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar e Serviços de Saúde
2019
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/1fd2bdad843f468ba235583104658118 |
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Sumario: | Resumo
Objetivo: Descrever os resultados da aplicação de um modelo de atenção farmacêutica proposto para pacientes que utilizam capecitabina no tratamento do câncer de mama metastático, em um hospital público do Sul do Brasil.
Métodos: Estudo de coorte observacional de pacientes com câncer de mama, em uso de capecitabina durante o período de setembro de 2012 a abril de 2013. O modelo de atenção farmacêutica contemplou entrevistas farmacêuticas, análise de problemas relacionados a medicamentos (PRM), planejamento do cuidado (realização de intervenções farmacêuticas, quando necessário) e avaliação do seguimento.
Resultados: Neste estudo foram incluídos 31 pacientes. Estas realizaram em média 13,7 (±16,6) ciclos de tratamento (mínimo 2 e máximo 92). Durante o acompanhamento, 11 interromperam o uso da capecitabina. Foram realizadas 158 entrevistas farmacêuticas (5 ± 2,4/ paciente), nas quais identificaram-se 289 PRM. Destes, 82,7 % corresponderam a reações adversas a medicamentos (RAM). Detectaram-se 35 tipos de RAM, sendo a síndrome mão-pé a mais comum (42,2%), seguida por náuseas (8,8%) e hiperpigmentação da pele (7,1%). Quanto à severidade das RAM, 82,8% foram classificadas como grau 1, enquanto 16,3% grau 2, 0,8% grau 3. Foram realizadas 197 intervenções, cuja taxa de aceitação foi de 80,3 %.
Conclusão: O modelo proposto por este estudo mostrou-se efetivo na identificação de PRM, o que possibilitou a adoção de intervenções farmacêuticas preventivas e de manejo, em sua maioria aceitas. Entretanto, reforça-se a necessidade de novos estudos com o delineamento apropriado para estabelecer um perfil de segurança adequado da capecitabina.
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