Morbi-mortalidade do câncer na cidade do Recife na década de 90
Informações sobre câncer constituem instrumentos fundamentais para a construção de indicadores de monitoramento, planejamento e intervenção em saúde pública. Neste artigo, são descritos padrões de morbimortalidade por câncer no Recife na década de 90. É um estudo descritivo, de corte transversal co...
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Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2005
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oai:doaj.org-article:21fc83ec3f2d42d99093ad3b6cbc7daa2021-11-29T20:30:07ZMorbi-mortalidade do câncer na cidade do Recife na década de 9010.32635/2176-9745.RBC.2005v51n3.19460034-71162176-9745https://doaj.org/article/21fc83ec3f2d42d99093ad3b6cbc7daa2005-09-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/1946https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Informações sobre câncer constituem instrumentos fundamentais para a construção de indicadores de monitoramento, planejamento e intervenção em saúde pública. Neste artigo, são descritos padrões de morbimortalidade por câncer no Recife na década de 90. É um estudo descritivo, de corte transversal com análise de tendência temporal, cujos dados secundários foram coletados do Sistema de Registro de Câncer de Base Populacional e do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Os resultados apontam próstata como a topografia de maior incidência no sexo masculino. No feminino, mama apresenta a maior incidência, passando dos 100 casos novos por 100.000 mulheres com mais de 40 anos. Para maiores de 40 anos, há tendência de crescimento estatisticamente significativa no sexo masculino. O risco de óbito é maior em mulheres com idade entre 20 e 49 anos. Apenas "estômago", no sexo masculino e "colo uterino", no feminino apresentam tendência de redução estatisticamente significativa na década. As topografias "estômago"; "fígado e vias biliares intra-hepáticas" e "traquéia, brônquios e pulmões" apresentaram aumento nos anos potenciais de vida perdidos no sexo masculino e no feminino, "colo uterino" e "mama" apresentam redução. Neste contexto, o câncer vem se apresentando como prioridade na saúde pública. Faz-se, portanto, necessário um olhar epidemiológico atento e qualificado no conhecimento e evolução deste agravo, no intuito de potencializar ações já existentes. Fernando José Moreira de Oliveira JúniorEduarda Ângela Pessoa CesseInstituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleNeoplasiasEpidemiologiaMorbidadeMortalidadeBrasilNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 51, Iss 3 (2005) |
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Informações sobre câncer constituem instrumentos fundamentais para a construção de indicadores de monitoramento, planejamento e intervenção em saúde pública. Neste artigo, são descritos padrões de morbimortalidade por câncer no Recife na década de 90. É um estudo descritivo, de corte transversal com análise de tendência temporal, cujos dados secundários foram coletados do Sistema de Registro de Câncer de Base Populacional e do Sistema de Informação sobre Mortalidade. Os resultados apontam próstata como a topografia de maior incidência no sexo masculino. No feminino, mama apresenta a maior incidência, passando dos 100 casos novos por 100.000 mulheres com mais de 40 anos. Para maiores de 40 anos, há tendência de crescimento estatisticamente significativa no sexo masculino. O risco de óbito é maior em mulheres com idade entre 20 e 49 anos. Apenas "estômago", no sexo masculino e "colo uterino", no feminino apresentam tendência de redução estatisticamente significativa na década. As topografias "estômago"; "fígado e vias biliares intra-hepáticas" e "traquéia, brônquios e pulmões" apresentaram aumento nos anos potenciais de vida perdidos no sexo masculino e no feminino, "colo uterino" e "mama" apresentam redução. Neste contexto, o câncer vem se apresentando como prioridade na saúde pública. Faz-se, portanto, necessário um olhar epidemiológico atento e qualificado no conhecimento e evolução deste agravo, no intuito de potencializar ações já existentes.
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