Determinação dos superávits do governo central brasileiro: influência da política monetária na ótica de regressões de limiar
Este artigo estuda a política fiscal no Brasil levando em consideração a influência da política monetária. A taxa de inflação do IPCA e os gastos com juros como razão do PIB representam variáveis de estado na determinação da sequência de superávits primários pelo Tesouro. Dessa forma, o modelo empí...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Universidade de São Paulo
2014
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Acceso en línea: | https://doaj.org/article/22442b5468d84bf39da20cd2b192892c |
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Sumario: | Este artigo estuda a política fiscal no Brasil levando em consideração a influência da
política monetária. A taxa de inflação do IPCA e os gastos com juros como razão do PIB
representam variáveis de estado na determinação da sequência de superávits primários
pelo Tesouro. Dessa forma, o modelo empírico de reação da política fiscal foi estimado
com o auxílio de regressões de limiar. Em face dos resultados encontrados, não surpreende
a tolerância do governo com superávits menores. Vale notar que cortes na taxa
SELIC possuem efeitos mistos, pois menores despesas de juros possibilitam reduzir os
superávits, porém mais inflação torna a política fiscal persistente. O inverso acontece
na situação em que o Banco Central reduz a liquidez da economia.
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