EFICIÊNCIA DA GESTÃO HÍDRICA ATRAVÉS DE CISTERNAS DE PLACAS

Contemporaneamente, muitas populações rurais do Semiárido brasileiro têm convivido com árduas realidades em virtude da carência de água. Diante disto, as cisternas de placas surgem como ferramenta para prover o acesso e disponibilidade de água. Neste sentido, a Articulação do Semiárido (ASA) elaboro...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: José Adailton Lima, Thais Mara Souza Pereira Mara Pereira, Pedro Vieira de Azevedo Vieira Azevedo
Formato: article
Lenguaje:EN
ES
PT
Publicado: Laboratório de Métricas da Paisagem, Dep. de Geografia - UFRR 2021
Materias:
G
Acceso en línea:https://doaj.org/article/2305c06169fd40a0b54fdea18f3ed556
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Descripción
Sumario:Contemporaneamente, muitas populações rurais do Semiárido brasileiro têm convivido com árduas realidades em virtude da carência de água. Diante disto, as cisternas de placas surgem como ferramenta para prover o acesso e disponibilidade de água. Neste sentido, a Articulação do Semiárido (ASA) elaborou o “Programa Um Milhão de Cisternas Rurais – P1MC”, o qual busca promover o gerenciamento e a valorização da água para a “convivência sustentável” com a escassez de água no Semiárido brasileiro. Conhecendo-se as premissas do P1MC, o presente estudo objetivou analisar a eficiência das cisternas de placas e o desempenho do P1MC para com a disponibilidade de água, e para a melhoria da qualidade de vida das famílias que convivem com a escassez hídrica. Para tanto, foram realizados: i) estudos sobre a pluviometria (série de 61 anos de precipitação pluvial); ii) estimativa do Volume Potencial de Captação (VPC) dos telhados residenciais e das cisternas; e iii) aplicação de questionários semiestruturados junto a 40 famílias beneficiadas pelo P1MC, no município de Pedra Lavrada – PB. Como resultados, concluiu-se que: 1) as cisternas de placa é uma tecnologia eficiente e capaz de suprir as necessidades hídricas durante o período de estiagem (8 meses); 2) o P1MC apresentou pontos negativos: ausência de fiscalização das cisternas com problemas (rachaduras e vazamentos), e a impossibilidade de atender aos anseios familiares (dessedentação animal ou cultivo de pequenas lavouras); e 3) o P1MC promoveu o acesso/disponibilidade de água, e “independência hídrica”, promovendo assim a sustentabilidade das famílias rurais em meio às adversidades edafoclimáticas do Semiárido brasileiro.