O colonial tardio e a economia do Rio de Janeiro na segunda metade dos setecentos: 1750-90

Um ponto importante na historiografia brasileira é o debate sobre o colonial tardio. A ideia sugerida por Dauril Alden é a de que a Colônia iria presenciar uma profunda crise econômica após a queda da extração aurífera na região mineira. Neste cenário, a economia colonial presenciou um retorno às a...

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Autor principal: Fábio Pesavento
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Universidade de São Paulo 2012
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Acceso en línea:https://doaj.org/article/231b971687294f019192e1114590d031
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spelling oai:doaj.org-article:231b971687294f019192e1114590d0312021-11-24T16:04:18ZO colonial tardio e a economia do Rio de Janeiro na segunda metade dos setecentos: 1750-900101-41611980-5357https://doaj.org/article/231b971687294f019192e1114590d0312012-09-01T00:00:00Zhttps://www.revistas.usp.br/ee/article/view/43581https://doaj.org/toc/0101-4161https://doaj.org/toc/1980-5357 Um ponto importante na historiografia brasileira é o debate sobre o colonial tardio. A ideia sugerida por Dauril Alden é a de que a Colônia iria presenciar uma profunda crise econômica após a queda da extração aurífera na região mineira. Neste cenário, a economia colonial presenciou um retorno às atividades rurais (agricultura). Com dados levantados a partir de 1790, João Fragoso contrapõe a ideia de colonial tardio, para a economia do Rio de Janeiro, ao sugerir a formação de uma vasta rede de abastecimento, apontando não uma crise, mas a formação de um amplo mercado interno especialmente na região sudeste. Mas qual seriam os resultados para o período 1750-90, justamente quando a queda da extração do ouro se intensifica? A fim de colher novos subsídios para o debate trabalharam-se com 6.500 escrituras públicas depositadas no Arquivo Nacional, além de outras fontes primárias que envolviam a economia do termo da cidade do Rio de Janeiro entre 1750-90. Os resultados apontam para um revigoramento do setor rural e uma estagnação da atividade econômica do Rio de Janeiro no mesmo período, e não uma crise. Fábio PesaventoUniversidade de São PauloarticleRio de Janeirocolonial tardioescriturasmercado internocrise econômicaEconomics as a scienceHB71-74ENPTEstudos Econômicos, Vol 42, Iss 3 (2012)
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