Desigualdades raciais e étnicas no tratamento da depressão

Introdução: É atualmente reconhecido que as minorias étnicas e raciais têm menos acesso à saúde mental em geral e, em particular, ao tratamento da depressão. Quando o acesso existe estas recebem um serviço de menor qualidade. Objetivo: Mapear e sintetizar a existência da desigualdade racial e ét...

Descripción completa

Guardado en:
Detalles Bibliográficos
Autores principales: Igor Nolasco, Madalena Cunha, Eduardo Santos
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Politécnico de Viseu 2020
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/245f083ffc10476695b659c0de05f27c
Etiquetas: Agregar Etiqueta
Sin Etiquetas, Sea el primero en etiquetar este registro!
Descripción
Sumario:Introdução: É atualmente reconhecido que as minorias étnicas e raciais têm menos acesso à saúde mental em geral e, em particular, ao tratamento da depressão. Quando o acesso existe estas recebem um serviço de menor qualidade. Objetivo: Mapear e sintetizar a existência da desigualdade racial e étnica no tratamento da depressão. Métodos: Foi realizada uma revisão scoping através do método proposto pela Joanna Briggs Institute. A seleção dos estudos, a extração e síntese dos dados foram realizadas por dois revisores independentes. Resultados: Foram incluídos 5 estudos no corpus do estudo que revelam existir desigualdades raciais e étnicas inequívocas no tratamento da depressão. Estas desigualdades traduzem-se num subdiagnóstico e na falta de tratamento adequado dos doentes não-caucasianos, manifestando-se por uma menor probabilidade de prescrição farmacológica de antidepressivos e de aconselhamento. Conclusão: Foram verificadas desigualdades raciais e étnicas no tratamento da depressão que têm repercussões diretas no subdiagnóstico e na falta de tratamento adequado.