O paradoxo hipster

O objetivo deste trabalho é estudar a juventude enquanto fenômeno social - na sua dimensão mais abrangente – e os desdobramentos práticos de sua força social hegemônica. Para tanto, foram analisados onze anúncios a partir da teoria das representações sociais, de Serge Moscovici. Ao estudar a naturez...

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Autores principales: Cláudia da Silva Pereira, Eduardo Jardim Sena
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) 2016
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/2518522ccf38446eaf2f3d56bb8466ef
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spelling oai:doaj.org-article:2518522ccf38446eaf2f3d56bb8466ef2021-12-02T13:40:17ZO paradoxo hipster2175-740210.46391/ALCEU.v16.ed32.2016.166https://doaj.org/article/2518522ccf38446eaf2f3d56bb8466ef2016-06-01T00:00:00Zhttp://revistaalceu.com.puc-rio.br/index.php/alceu/article/view/166https://doaj.org/toc/2175-7402O objetivo deste trabalho é estudar a juventude enquanto fenômeno social - na sua dimensão mais abrangente – e os desdobramentos práticos de sua força social hegemônica. Para tanto, foram analisados onze anúncios a partir da teoria das representações sociais, de Serge Moscovici. Ao estudar a natureza do que se entende por “hipster” no contexto ocidental dos anos 2000, e compararmos conceitual e esteticamente com o movimento punk dos anos 1980 e 1990, percebe-se que a apropriação que a mídia faz desses discursos acontece por vias diferentes. As representações sociais do hipster na publicidade trabalham um campo semântico e um caráter visual mais amistoso (e portanto mais adequado à desejada disciplina social ) do que a representação do sempre destrutivo movimento punk. É partindo desta divergência que este texto procura refletir sobre as representações do jovem e de suas subculturas em nossa sociedade.Cláudia da Silva PereiraEduardo Jardim SenaPontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio)articlejuventuderepresentações sociaispublicidadesubculturashipsterpunkCommunication. Mass mediaP87-96Social sciences (General)H1-99ENPTAlceu, Vol 16, Iss 32, Pp 107-119 (2016)
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description O objetivo deste trabalho é estudar a juventude enquanto fenômeno social - na sua dimensão mais abrangente – e os desdobramentos práticos de sua força social hegemônica. Para tanto, foram analisados onze anúncios a partir da teoria das representações sociais, de Serge Moscovici. Ao estudar a natureza do que se entende por “hipster” no contexto ocidental dos anos 2000, e compararmos conceitual e esteticamente com o movimento punk dos anos 1980 e 1990, percebe-se que a apropriação que a mídia faz desses discursos acontece por vias diferentes. As representações sociais do hipster na publicidade trabalham um campo semântico e um caráter visual mais amistoso (e portanto mais adequado à desejada disciplina social ) do que a representação do sempre destrutivo movimento punk. É partindo desta divergência que este texto procura refletir sobre as representações do jovem e de suas subculturas em nossa sociedade.
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