Assistência Paliativa em Oncologia na Perspectiva do Familiar: Contribuições da Enfermagem

A abordagem paliativa exige da equipe de saúde interação através de ações interdisciplinares não apenas para a realização dos procedimentos terapêuticos mas, sobretudo, para orientar adequadamente o familiar quanto aos cuidados que devem ser prestados as pessoas que se encontram com doença avançada...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Maria da Glória dos Santos Nunes, Benedita Maria Rêgo Deusdará Rodrigues
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2010
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/266cd911d558432d81cac751f8f90a2b
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Sumario:A abordagem paliativa exige da equipe de saúde interação através de ações interdisciplinares não apenas para a realização dos procedimentos terapêuticos mas, sobretudo, para orientar adequadamente o familiar quanto aos cuidados que devem ser prestados as pessoas que se encontram com doença avançada e promover sua adesão terapêutica. Trata-se de estudo qualitativo, realizado no Instituto Nacional de Câncer, na Unidade de Cuidados Paliativos, cujo objetivo foi compreender a perspectiva de cuidar do familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia. Como referencial teórico metodológico, utilizou-se a fenomenologia sociológica de Alfred Schutz, que tem como enfoque o significado da ação. A apreensão das falas deu-se por meio da entrevista fenomenológica utilizando como questão orientadora: como você está vivendo a experiência de cuidar de seu familiar em tratamento paliativo em oncologia? Os sujeitos participantes foram 20 familiares de pacientes em tratamento paliativo. O familiar de pessoa em tratamento paliativo em oncologia se mostrou como aquele que ajuda, estando junto, não abandonando, dando apoio e representando a família, na perspectiva de enfrentar as dificuldades diante do tratamento paliativo em oncologia e tentar entender a abordagem paliativa que tem como foco reduzir a dor, superando o rótulo de terminal. Oferecer uma forma de compreender o cuidado desse familiar, situado no mundo institucional, possibilitando  apreender o vivido e os significados que alicerçam esta prática, conduz a um comportamento, ações e relações; ou seja, um modo de pensar que orienta o indivíduo em seu cotidiano para ser e estar com o outro  nessa fase da vida.