O Papilomavírus Humano: um fator relacionado com a formação de neoplasias
Os estudos realizados nos últimos anos, com o auxílio de novas tecnologias de detecção viral, permitem-nos considerar o Papilomavírus Humano (HPV) como o agente causal do câncer do colo de útero. Além da interação com as regiões genitais, outros sítios anatômicos têm sido acometidos pelo HPV, tendo...
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Formato: | article |
Lenguaje: | EN PT |
Publicado: |
Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2005
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Materias: | |
Acceso en línea: | https://doaj.org/article/26b5686fba8c4a1bb418d441b0f1730d |
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Sumario: | Os estudos realizados nos últimos anos, com o auxílio de novas tecnologias de detecção viral, permitem-nos considerar o Papilomavírus Humano (HPV) como o agente causal do câncer do colo de útero. Além da interação com as regiões genitais, outros sítios anatômicos têm sido acometidos pelo HPV, tendo destaque as regiões da cabeça e pescoço. Esse vírus infecta tanto as mucosas quanto os tecidos cutâneos, podendo ser classificado segundo seu tropismo como mucosotrópicos ou cutaneotrópicos. Quanto à sua capacidade de causar lesões malignas ou benignas, pode ser dividido em HPV de alto e baixo risco oncogênico. O potencial carcinogênico do HPV é relacionado a duas proteínas virais, E6 e E7, as quais são capazes de interagir com proteínas que regulam o ciclo celular e que atuam como supressoras de tumores, como a p53 e pRb. Essa interação provoca a degradação e inativação das proteínas celulares, o que conduziria a transformação, imortalização celular, e posteriormente, a formação de neoplasias.
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