Conciliação Medicamentosa em Cuidados Paliativos Oncológicos
Introdução: A ausência de informações a respeito dos medicamentos utilizados pelos pacientes pode causar erros de medicações. Assim, a comunicação entre profissionais de saúde, pacientes e familiares é primordial para a segurança do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde. Os farmacêutico...
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Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)
2021
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oai:doaj.org-article:26d11263b4614aefb9362cb93ef1f61c2021-11-29T19:38:44ZConciliação Medicamentosa em Cuidados Paliativos Oncológicos10.32635/2176-9745.RBC.2021v67n4.13600034-71162176-9745https://doaj.org/article/26d11263b4614aefb9362cb93ef1f61c2021-09-01T00:00:00Zhttps://rbc.inca.gov.br/revista/index.php/revista/article/view/1360https://doaj.org/toc/0034-7116https://doaj.org/toc/2176-9745 Introdução: A ausência de informações a respeito dos medicamentos utilizados pelos pacientes pode causar erros de medicações. Assim, a comunicação entre profissionais de saúde, pacientes e familiares é primordial para a segurança do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde. Os farmacêuticos clínicos podem realizar a conciliação de medicamentos e atuar em colaboração com outros profissionais, objetivando otimizar a farmacoterapia e melhorar a segurança do paciente. As pessoas sob Cuidados Paliativos costumam fazer uso de polifarmácia e, quando não acompanhadas pelos profissionais de saúde, estão susceptíveis a potenciais discrepâncias não intencionais causadas por comunicação inadequada. Objetivo: Analisar o perfil das conciliações medicamentosas em pacientes que estão sob Cuidados Paliativos Oncológicos. Método: Estudo transversal, analítico e descritivo. Foram analisadas todas as visitas de conciliações realizadas na admissão dos pacientes, na unidade IV do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (HCIV/INCA), no período de junho a novembro de 2018. Resultados: Realizaram-se 194 visitas, nas quais foram identificadas 1.770 discrepâncias (78,2%), sendo 93,8% intencionais, 0,7% intencionais documentadas e 5,4% não intencionais. Todas as prescrições apresentaram pelo menos uma discrepância e 34,6% foram totalmente modificadas pelo prescritor no ato da admissão. Foram realizadas 112 intervenções farmacêuticas relacionadas à conciliação medicamentosa. Conclusão: As principais discrepâncias encontradas, inclusão de medicamentos e ajustes de dose ressaltam a importância da presença de farmacêuticos clínicos no momento da admissão do paciente, em que foi possível ajustar a farmacoterapia, em conjunto com corpo clínico, contribuindo para a melhoria do perfil de prescrição. Maria Carolina Peçanha Fernandes Luciana Favoreto Vieira Mattos Maria Fernanda Barbosa Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA)articleReconciliação de MedicamentosCuidados PaliativosInstitutos de CâncerSegurança do PacienteBrasilNeoplasms. Tumors. Oncology. Including cancer and carcinogensRC254-282ENPTRevista Brasileira de Cancerologia, Vol 67, Iss 4 (2021) |
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Introdução: A ausência de informações a respeito dos medicamentos utilizados pelos pacientes pode causar erros de medicações. Assim, a comunicação entre profissionais de saúde, pacientes e familiares é primordial para a segurança do paciente nos diferentes níveis de atenção à saúde. Os farmacêuticos clínicos podem realizar a conciliação de medicamentos e atuar em colaboração com outros profissionais, objetivando otimizar a farmacoterapia e melhorar a segurança do paciente. As pessoas sob Cuidados Paliativos costumam fazer uso de polifarmácia e, quando não acompanhadas pelos profissionais de saúde, estão susceptíveis a potenciais discrepâncias não intencionais causadas por comunicação inadequada. Objetivo: Analisar o perfil das conciliações medicamentosas em pacientes que estão sob Cuidados Paliativos Oncológicos. Método: Estudo transversal, analítico e descritivo. Foram analisadas todas as visitas de conciliações realizadas na admissão dos pacientes, na unidade IV do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (HCIV/INCA), no período de junho a novembro de 2018. Resultados: Realizaram-se 194 visitas, nas quais foram identificadas 1.770 discrepâncias (78,2%), sendo 93,8% intencionais, 0,7% intencionais documentadas e 5,4% não intencionais. Todas as prescrições apresentaram pelo menos uma discrepância e 34,6% foram totalmente modificadas pelo prescritor no ato da admissão. Foram realizadas 112 intervenções farmacêuticas relacionadas à conciliação medicamentosa. Conclusão: As principais discrepâncias encontradas, inclusão de medicamentos e ajustes de dose ressaltam a importância da presença de farmacêuticos clínicos no momento da admissão do paciente, em que foi possível ajustar a farmacoterapia, em conjunto com corpo clínico, contribuindo para a melhoria do perfil de prescrição.
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