Freqüência de imunofenótipos aberrantes em leucemias agudas

As leucemias agudas (LA) são doenças heterogêneas, com características clínicas, morfológicas, imunológicas e moleculares distintas. Por meio destas particularidades, as leucemias são classificadas em seus diversos subtipos biológicos. Neste estudo, nós analisamos a freqüência de fenótipos aberrant...

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Detalles Bibliográficos
Autores principales: Mariana Emerenciano, Yomaira Bossa, Crisiane W Zanrosso, Dora Maria Alencar, Mércia Mendes Campos, Jane Dobbin, Kadma Carriço, Maria S Pombo de Oliveira
Formato: article
Lenguaje:EN
PT
Publicado: Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA) 2004
Materias:
Acceso en línea:https://doaj.org/article/26f7d5a5d3b7450aa097979cc38bcb66
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Descripción
Sumario:As leucemias agudas (LA) são doenças heterogêneas, com características clínicas, morfológicas, imunológicas e moleculares distintas. Por meio destas particularidades, as leucemias são classificadas em seus diversos subtipos biológicos. Neste estudo, nós analisamos a freqüência de fenótipos aberrantes (FA) em pacientes com leucemias, provenientes de diferentes regiões do Brasil, com o objetivo de avaliar estes FAs nos estudos futuros sobre doença residual mínima. Análises por citometria de fluxo multiparamétrica permitem o conhecimento da diferenciação hematopoética normal, bem como o perfil da diferenciação nas leucemias. O painel original com anticorpos monoclonais (AcMo) consistiu de marcadores distribuídos em associações ou testes com simples marcações. Entre os casos leucêmicos analisados neste estudo, 8,33% correspondem a amostras cujos blastos expressam FA. A leucemia linfoblástica aguda (LLA) foi responsável por 46,67% dos casos com anomalia de fenótipo, enquanto a leucemia mielóide aguda (LMA) atendeu por 53,33% dos casos com FA. Entre os casos de LLA, o fenótipo mais freqüente foi CD10+/CD13+. Em relação a LMA, a expressão do CD7 foi predominante, principalmente entre os subtipos M0, M1 e M2, seguida do CD56+ e do CD19+. As análises nos indicaram pequenas diferenças nas freqüências de FAs nos diferentes estados brasileiros. No entanto, estas diferenças devem ser valorizadas na aplicação de painel de AcMo, nas pesquisas de doença residual mínima em nossa população.